A
Autoridade Monetária de Macau (AMCM) juntou os bancos centrais dos países
lusófonos para discutir o futuro da estatística nestas instituições após a
pandemia de covid-19, informaram autoridades do antigo território administrado
por Portugal.
O
presidente do conselho de administração da AMCM, Chan Sau San, sublinhou
durante a iniciativa que “a função estatística das instituições centrais
desempenhará um papel cada vez mais ativo, estabelecendo fundamentos objetivos
indispensáveis para os estudos e a definição de políticas e a supervisão
subsequente”, devido à “incerteza causada pelo cenário pandémico na economia e
no setor financeiro.
A
importância da função estatística e dos dados estatísticos financeiros dos
bancos centrais para a avaliação da economia e da estabilidade financeira, no
contexto pandémico, bem como os desafios tecnológicos, foram também temas
abordados numa videoconferência que juntou os bancos centrais de Angola,
Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste,
para além da AMCM.
O
XI Encontro de Estatísticas dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa
é um evento bianual que deveria ter ocorrido em 2020, mas que foi adiado devido
à pandemia, tendo-se realizado por videoconferência.
Para
a AMCM, o evento fortaleceu o contacto com os bancos centrais dos países
lusófonos e reforçou a promoção da cooperação multilateral, “consolidando o
papel de Macau como plataforma de serviços financeiros entre a China e os
países de língua portuguesa”.
O
evento foi subordinado ao tema “Da sobrevivência à inovação: a função
estatística no pós-epidemia”.
Chan
Sau San lembrou que os dados estatísticos elaborados e publicados pelas
instituições bancárias centrais “desempenham um papel relevante de promoção
para a monitorização das tendências económicas, dos potenciais riscos para o
sistema financeiro, bem como do desempenho global do setor financeiro, para
além de fornecer uma base (…) sólida para a elaboração de políticas e
avaliação”. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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