Cerca
50 empresas e instituições financeiras chinesas participaram ontem de uma
apresentação ‘online’ sobre o plano de privatizações de Angola,
organizada em conjunto pela embaixada de Angola em Pequim e o Ministério das
Finanças angolano.
Segundo
nota divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, o embaixador
chinês em Luanda, Gong Tao, disse durante o encontro “esperar que Angola possa
melhorar ainda mais o ambiente de investimento e proporcionar mais facilidades
e apoio para as empresas chinesas investirem e cooperarem em Angola”. “Angola
tem uma sociedade estável, condições naturais superiores, vantagens de
localização óbvias e grande potencial de desenvolvimento”, frisou.
O
diplomata chinês garantiu que a China “está confiante” nas “perspectivas da
cooperação económica e comercial” entre os dois países e que “incentiva” as
suas empresas chinesas a investirem em Angola e “participarem activamente no
processo de industrialização e diversificação económica” do país africano.
A
mesma nota cita a Ministra das Finanças de Angola, Vera Daves, que disse que
Angola “está aberta ao investimento estrangeiro e convida as empresas chinesas
a participarem activamente no plano de privatização de activos angolanos”.
A
Ministra angolana frisou que Luanda adoptou reformas nos domínios “político,
económico e judicial, incluindo a simplificação do processo de registo de
empresas e a disponibilização de facilidades de câmbio”, visando “melhorar o
ambiente de negócios e atrair mais investimento estrangeiro”.
“Espero
que mais investidores chineses tragam fundos e tecnologia, para ajudar no
desenvolvimento económico e social de Angola”, apontou.
O
Programa de Privatizações (ProPriv) do Governo angolano prevê a privatização de
mais de 190 empresas e/ou activos do Estado angolano até 2022 nos sectores da
banca, hotelaria e turismo, finanças, seguros, agricultura, telecomunicações,
indústrias, petróleos, entre outros.
A
Comissão Nacional Interministerial do ProPriv mantém a meta de privatizar 100
activos e/ou empresas públicas este ano, observando, no entanto, que as
privatizações em bolsa poderão alargar-se até 2022, conforme anunciou
recentemente o coordenador adjunto do grupo técnico do ProPriv, Patrício Vilar.
In “Hoje Macau” - Macau
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