A
Universidade do Minho liderou no primeiro semestre em número de pedidos de
invenções nacionais com 13, seguida de Rui Manuel Dias Ferreira (11) e pela
Universidade do Porto (10), segundo o Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI).
De
acordo com o relatório estatístico do primeiro semestre, entre os cinco maiores
requerentes de patentes aparecem ainda uma empresa, a japonesa Yazaki
Corporation (nove), e António Jorge de Oliveira Rodrigues (sete).
No
que toca ao ranking das empresas, além da Yazaki Corporation, destacam-se as
portuguesas Fravizel – Equipamentos Metalomecânicos, com sete pedidos, e a
Hovione Farmaciencia, com seis.
Neste
período, o instituto recebeu 407 pedidos de invenção, menos 31,1% face ao mesmo
período de 2020, quando foram verificados 591.
Por
região, entre janeiro e junho, 120 pedidos (35,1%) tiveram origem na região
Norte, 115 (33,6%) na Área Metropolitana de Lisboa e 79 (23,1%) no Centro.
Já
na Madeira verificaram-se dois pedidos (0,6%), enquanto nos Açores não houve
qualquer solicitação de patente.
No
primeiro semestre de 2021, dos pedidos de invenções nacionais de origem
portuguesa, 41,8% foram apresentados por inventores independentes (143), 29,8%
por pessoas coletivas (102), 20,5% por instituições de ensino superior (70) e
apenas 7,9% por instituições de investigação (27), lê-se no documento.
O
INPI concedeu 166 patentes no primeiro semestre, mais 56,6% do que no período
homólogo.
Por
modalidade de Direitos de Propriedade Industrial (DPI), entre janeiro e junho,
os pedidos de marcas, logótipos e dos Outros Sinais Distintivos de Comércio
(OSDC) foram os que tiveram maior procura junto do instituto, com uma subida de
34,8% para 13930, contra os 10330 verificados no primeiro semestre do ano
anterior.
No
total, foram concedidas 10179 marcas e OSDC nacionais, um aumento de 26% em
comparação com os primeiros seis meses do ano anterior.
Por
sua vez, a via nacional do design caiu, no período em causa, em número de
pedidos, 4,4%, “apresentando um volume total de 642 objetos para 152 pedidos”.
Contabilizaram-se
ainda 114 concessões de design nacional para 516 objetos concedidos, ou seja,
um recuo de 70,8%.
Criado
em 1976, o INPI dedica-se a registar e proteger os direitos de propriedade
industrial, marcas, patentes e designs em Portugal, promovendo a respetiva
proteção no estrangeiro, segundo informação disponível na sua página ‘online’.
In “O Minho” - Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário