Bissau
- O Presidente do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde
PAIGC deixou a capital Bissau com destino a Lisboa, Portugal, depois de o
Tribunal de Relação ter publicado no dia 11 do corrente mês, um despacho em que
deu por nula a deliberação do Ministério Público que tinha embargado a viagem.
O
líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC),
Domingos Simões Pereira, denunciou no passado dia 23 de Julho de que foi
proibido de viajar para Portugal no voo da Euro Atlântic por "ordens
superiores", qualificando o acto de restrição das liberdades fundamentais
dos cidadãos.
Em
declarações à imprensa momentos antes de deixar o país, Domingos Simões Pereira
defende que todo o cidadão guineense deve sentir a vergonha de ter uma pessoa
que não honre aquilo que deve ser a sua responsabilidade.
Disse
que ninguém pode subtrair os direitos e liberdades de um cidadão baseado no seu
belo prazer.
ʺO
que o juiz veio a fazer é o que o Procurador Geral da República devia conhecer,
porque a vocação do Procurador Geral é proteger os direitos fundamentais e não
ser chamado à ordem por um juiz”, disse.
O
líder do PAIGC considera-se um cidadão livre como sempre foi, salientou que se
houver, mais uma vez, algum impedimento da sua viagem não seria nenhuma questão
de vida ou morte. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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