Estudo divulgado pelo Fundo Monetário Internacional incentiva mais investimento público nessas áreas, medida garantiria uso mais eficiente de recursos limitados do país lusófono que faz parte dos Estados insulares em desenvolvimento
Infraestrutura
precária, proteção insuficiente contra inundações e falta de recursos
financeiros são desafios que São Tomé e Príncipe enfrenta, revela o Fundo
Monetário Internacional.
O
estudo “Opções de Políticas para Fortalecer a Resiliência de São Tomé e
Príncipe a Desastres Naturais” destaca que a alta vulnerabilidade a estes
episódios torna vital reforçar a resiliência.
Investimento público
A
análise feita ao pequeno Estado insular em desenvolvimento, publicada neste
agosto, defende que o investimento público resiliente ao clima alavancaria a
capacidade de São Tomé e Príncipe para resistir aos desastres naturais.
O
método Dívida, Investimento, Crescimento e Desastres Naturais, Dignad, avaliou
o impacto do investimento em capital resiliente ao clima no crescimento económico
e na sustentabilidade da dívida em vários cenários.
Com
mais infraestrutura resiliente ao clima e fortalecimento da eficiência do
investimento público no crescimento econômico e na dívida os resultados foram
promissores comparados à gestão de desastres e aos fundos de contingência
financeira.
Programa de Gestão das Áreas Costeiras
Um
dos exemplos citados é o apoio à área costeira, adaptação e resiliência a
inundações no arquipélago pelo Programa de Gestão das Áreas Costeiras da África
Ocidental.
O
investimento envolve US$ 15 milhões ao longo de cinco anos, que devem ser
alocados principalmente para investimentos físicos, incluindo a transferência
de pessoas para zonas de expansão seguras.
Nesse
modelo, as diversas instituições apoiam o fortalecimento de seu sistema de
alerta precoce, que monitoriza o clima e os perigos, prepara previsões e
dissemina informações.
O
Dignad conclui que países estão mais bem preparados para lidar com desastres
naturais quando investem em infraestrutura resiliente, instalam e utilizam
sistemas de alerta precoce e investem em proteção climática e ambiental.
Para
esse propósito é importante garantir subsídios e financiamento em condições
concessionais para infraestruturas resilientes e planos de adaptação. O reforço
da gestão do investimento público também ajudará a garantir um uso mais
eficiente de recursos limitados, maximizando seu impacto. ONU News – Nações Unidas
Sem comentários:
Enviar um comentário