Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

São Tomé e Príncipe deve potenciar infraestruturas resilientes e planos de adaptação ao clima

Estudo divulgado pelo Fundo Monetário Internacional incentiva mais investimento público nessas áreas, medida garantiria uso mais eficiente de recursos limitados do país lusófono que faz parte dos Estados insulares em desenvolvimento


Infraestrutura precária, proteção insuficiente contra inundações e falta de recursos financeiros são desafios que São Tomé e Príncipe enfrenta, revela o Fundo Monetário Internacional.

O estudo “Opções de Políticas para Fortalecer a Resiliência de São Tomé e Príncipe a Desastres Naturais” destaca que a alta vulnerabilidade a estes episódios torna vital reforçar a resiliência.

Investimento público

A análise feita ao pequeno Estado insular em desenvolvimento, publicada neste agosto, defende que o investimento público resiliente ao clima alavancaria a capacidade de São Tomé e Príncipe para resistir aos desastres naturais.

O método Dívida, Investimento, Crescimento e Desastres Naturais, Dignad, avaliou o impacto do investimento em capital resiliente ao clima no crescimento económico e na sustentabilidade da dívida em vários cenários.

Com mais infraestrutura resiliente ao clima e fortalecimento da eficiência do investimento público no crescimento econômico e na dívida os resultados foram promissores comparados à gestão de desastres e aos fundos de contingência financeira.

Programa de Gestão das Áreas Costeiras

Um dos exemplos citados é o apoio à área costeira, adaptação e resiliência a inundações no arquipélago pelo Programa de Gestão das Áreas Costeiras da África Ocidental.

O investimento envolve US$ 15 milhões ao longo de cinco anos, que devem ser alocados principalmente para investimentos físicos, incluindo a transferência de pessoas para zonas de expansão seguras.

Nesse modelo, as diversas instituições apoiam o fortalecimento de seu sistema de alerta precoce, que monitoriza o clima e os perigos, prepara previsões e dissemina informações.

O Dignad conclui que países estão mais bem preparados para lidar com desastres naturais quando investem em infraestrutura resiliente, instalam e utilizam sistemas de alerta precoce e investem em proteção climática e ambiental.

Para esse propósito é importante garantir subsídios e financiamento em condições concessionais para infraestruturas resilientes e planos de adaptação. O reforço da gestão do investimento público também ajudará a garantir um uso mais eficiente de recursos limitados, maximizando seu impacto. ONU News – Nações Unidas


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