Cerca de 100 peças e colecções de imagens, documentos e relíquias históricas preenchem uma exposição patente até 12 de Outubro no Museu de Macau para assinalar o centenário da morte de Sun Yat-sen
O
Museu de Macau inaugurou na sexta-feira uma exposição comemorativa do
centenário da morte de Sun Yat-sen, primeiro presidente da China pós-imperial e
considerado o “pai” da era moderna do país, por forma a prestar homenagem ao
seu “espírito nobre” na “busca pela revitalização da nação”. Organizada em
conjunto pelo Instituto Cultural de Macau IC), Departamento de Serviços
Culturais e de Lazer de Hong Kong e Departamento de Cultura, Rádio, Televisão e
Turismo de Zhongshan, a exposição “Da Cura de Doentes à Salvação de uma Nação –
Dr. Sun Yat-sen em Guangdong, Hong Kong e Macau” está patente ao público até 12
de Outubro deste ano.
A
exposição apresenta cerca de 100 peças/colecções de imagens históricas,
documentos e valiosas relíquias históricas de Guangdong, Hong Kong e Macau,
divididas em quatro secções: “O berço do pensamento sobre a salvação da nação”,
“O berço da revolução”, “As regiões natais da família” e “Memoriais para o
grande espírito”. Segundo o IC, a mostra destaca de “forma sistemática as
ligações profundas do Dr. Sun Yat-sen e dos membros da sua família com
Guangdong, Hong Kong e Macau, bem como o seu espírito lutador e indomável e a
sua carreira revolucionária, revelando o processo do rejuvenescimento da nação
chinesa na era moderna e a importância da reunificação nacional e do
progresso”.
Com
base no tema desta mostra, o Museu de Macau também irá lançar uma exposição online
de realidade virtual, através da sua página electrónica.
No
seu sítio, o Museu de Macau sublinha que Sun Yat-sen foi “um grande herói
nacional, um grande patriota e um grande pioneiro da revolução democrática” da
China, “determinado a salvar o seu país e o seu povo”. Guangdong, onde Sun
nasceu e iniciou os estudos, Hong Kong, onde fez estudos secundários e cursou
medicina, e Macau, onde começou a exercer medicina, “foram as bases principais
para as suas actividades revolucionárias”, acentua o texto, acrescentando que
“foi nestes locais que o Dr. Sun utilizou a prática médica como ‘forma de
entrada ao mundo’”.
“A
maioria das revoltas armadas que planeou foram organizadas e dirigidas a partir
de Cantão e Hong Kong e, depois de fundada a República da China, foi para o Sul
e estabeleceu governos revolucionários em Cantão em três ocasiões, para
proteger a recém-nascida República e procurar a reunificação nacional”, refere
ainda.
Recorde-se
que a família de Sun Yat-Sen residiu até 1952 num edifício na Rua de Silva
Mendes, que integra a lista de bens imóveis classificados como património
cultural de Macau. Em 1958 a moradia foi transformada num espaço de exposição,
que se mantém em funcionamento.
O
Museu de Macau está aberto diariamente das 10:00 às 18:00 horas, encerrando à
segunda-feira. A entrada é livre para os portadores do BIR de Macau e, às
terça-feira e no dia 15 de cada mês, para o público em geral. In “Jornal
Tribuna de Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário