O Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas aprovou por unanimidade, no passado dia 26 de julho, uma moção para recordar o nascimento de Aristides de Sousa Mendes, diplomata português que durante a Segunda Guerra Mundial ajudou milhares de pessoas a escapar ao regime Nazi
“O
Conselho Permanente, nesta data reunido, aprova por unanimidade esta moção para
registar e lembrar o nascimento, a 19 de julho de 1885, portanto, há 140 anos,
na vila de Carregal do Sal, do ilustre compatriota Aristides de Sousa Mendes,
diplomata português reconhecido por desobedecer a uma diretiva imoral do
Governo de Portugal à época, que proibia a emissão de vistos de viagem a
refugiados que procuravam desesperadamente fugir da perseguição nazista”, lê-se
na introdução da moção, esta segunda-feira tornada pública pelos conselheiros
das comunidades portuguesas.
“Ultrajado
nos anos posteriores até que morresse na miséria, jamais deixou de cumprir com
a defesa da justiça, da liberdade e da dignidade da pessoa humana, por isso, e
finalmente, em 2020 a Assembleia da República concedeu-lhe Honras de Panteão
Nacional, tendo em vista homenagear e perpetuar a memória de Aristides de Sousa
Mendes enquanto homem que evocou o seu exemplo na defesa dos valores da
liberdade e dignidade”, lê-se ainda.
A
moção, que não recebeu qualquer abstenção ou voto contra por parte dos membros
do Conselho Permanente, termina com a esperança de que “o seu exemplo seja o
legado para os portugueses e portuguesas que vivem em Portugal ou nas
comunidades espalhadas pelo mundo”. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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