Cidade
da Praia – A Plataforma das Comunidades Africanas Imigradas e residentes em
Cabo Verde manifestou satisfação com o recente pronunciamento do
primeiro-ministro, no Parlamento, admitindo abertura de um período de
legalização extraordinária dos imigrantes residentes e na situação irregular.
“É
meu dever moral deixar aqui um digno e vivo reconhecimento da extraordinária
importância que essa medida terá para a comunidade imigrante residente,
principalmente neste contexto fluído da pandemia provocada pela covid 19, em
que se apresenta com variantes que nos surpreendem constantemente, em que os
desafios se redobram para os imigrantes, considerando o impacto que tem tido no
seio dessa comunidade”, disse o presidente da organização, José Ramos Viana.
José
Ramos Viana, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia,
sublinhou que as comunidades africanas residentes em Cabo Verde vivem um
momento de expectativa, “dos mais manifestos regozijos e inestimáveis
satisfação e entusiasmo”.
“Obviamente
estamos expectantes pela aprovação e implementação dessa medida que hoje ainda
anda nas terras do pronunciamento. Bem-haja a todos que conjugaram esforços que
visasse interpelar a um consenso político, administrativo ou partidário, e que
demanda um trabalho de conhecimento, informação, sensibilização, acompanhamento
e mobilização”, prosseguiu.
Ainda
nas suas declarações, José Ramos Viana destacou a Alta Autoridade para a
Imigração (AAI, I.P) pela “sensibilidade” da presidente e sua equipa pela
disponibilidade e “abnegação”, a Câmara Municipal da Praia, a comunicação
social e muito recentemente o ministro das Comunidades que “comungou esforços
junto das comunidades imigradas”, por juntar sua voz a dos imigrantes para que
fosse mais sonante e ouvida.
“Muito
obrigado primeiro-ministro pelo pronunciamento feito no Parlamento,
perspectivando esta abertura que vai trazer muitas alegrias aos imigrantes.
Muito obrigado a todos, mesmo os que aqui não foram anunciados, mas que muito
fizeram para que tal desiderato tivesse lugar, enquanto Servidores da função pública”,
acrescentou.
José
Ramos Viana prometeu, por seu turno, um trabalho da Plataforma das Comunidades
Africanas Imigradas e residentes em Cabo Verde no sentido de garantir que o
processo tenha maior adesão possível. In “Inforpress” – Cabo Verde
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