Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Cidade da Praia – A Plataforma das Comunidades Africanas Imigradas e residentes em Cabo Verde manifestou satisfação com o recente pronunciamento do primeiro-ministro, no Parlamento, admitindo abertura de um período de legalização extraordinária dos imigrantes residentes e na situação irregular.

“É meu dever moral deixar aqui um digno e vivo reconhecimento da extraordinária importância que essa medida terá para a comunidade imigrante residente, principalmente neste contexto fluído da pandemia provocada pela covid 19, em que se apresenta com variantes que nos surpreendem constantemente, em que os desafios se redobram para os imigrantes, considerando o impacto que tem tido no seio dessa comunidade”, disse o presidente da organização, José Ramos Viana.

José Ramos Viana, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia, sublinhou que as comunidades africanas residentes em Cabo Verde vivem um momento de expectativa, “dos mais manifestos regozijos e inestimáveis satisfação e entusiasmo”.

“Obviamente estamos expectantes pela aprovação e implementação dessa medida que hoje ainda anda nas terras do pronunciamento. Bem-haja a todos que conjugaram esforços que visasse interpelar a um consenso político, administrativo ou partidário, e que demanda um trabalho de conhecimento, informação, sensibilização, acompanhamento e mobilização”, prosseguiu.

Ainda nas suas declarações, José Ramos Viana destacou a Alta Autoridade para a Imigração (AAI, I.P) pela “sensibilidade” da presidente e sua equipa pela disponibilidade e “abnegação”, a Câmara Municipal da Praia, a comunicação social e muito recentemente o ministro das Comunidades que “comungou esforços junto das comunidades imigradas”, por juntar sua voz a dos imigrantes para que fosse mais sonante e ouvida.

“Muito obrigado primeiro-ministro pelo pronunciamento feito no Parlamento, perspectivando esta abertura que vai trazer muitas alegrias aos imigrantes. Muito obrigado a todos, mesmo os que aqui não foram anunciados, mas que muito fizeram para que tal desiderato tivesse lugar, enquanto Servidores da função pública”, acrescentou.

José Ramos Viana prometeu, por seu turno, um trabalho da Plataforma das Comunidades Africanas Imigradas e residentes em Cabo Verde no sentido de garantir que o processo tenha maior adesão possível. In “Inforpress” – Cabo Verde

 

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