Cidade
da Praia – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização
Internacional do Trabalho (OIT) promovem no próximo dia 30 uma conferência
internacional online sobre o trabalho infantil em contexto de pandemia
no espaço lusófono.
De
acordo com uma nota informativa da CPLP, o evento realiza-se no âmbito do Ano
Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, que se assinala em 2021,
acrescentando que a conferência terá como tema “O combate ao trabalho infantil
no contexto da pandemia da covid-19”
A
referida conferencia terá interpretação disponível em inglês e português, e
visa reforçar a sensibilização, que vem sendo promovida pela CPLP e a OIT,
sobre o flagelo do trabalho infantil.
Durante
o encontro, os participantes irão abordar os efeitos provocados pela pandemia
da covid-19, a importância da adopção de medidas de mitigação dos seus efeitos
e partilha de experiências sobre as melhores práticas no combate ao trabalho
infantil, face aos actuais desafios do mundo do trabalho.
A
Organização Internacional do Trabalho (OIT), em colaboração com a parceria
global Aliança 8.7, lançou o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho
Infantil, em 2021, com o objectivo de promover acções legislativas e práticas
para erradicar o trabalho infantil em todo o mundo.
O
Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil foi aprovado por
unanimidade por resolução da Assembleia Geral da ONU em 2019.
O
principal propósito da efeméride é instar os governos a fazerem o que for
necessário para atingir a Meta 8.7 dos Objectivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU (ODS).
A
Meta 8.7 conclama os Estados membros que tomarem medidas imediatas e eficazes
para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico
de seres humanos e garantir a proibição e eliminação das piores formas de
trabalho infantil, incluindo o recrutamento e uso de crianças como soldados, e,
até 2025, pôr o fim ao trabalho infantil em todas as suas formas.
Nos
últimos 20 anos, quase 100 milhões de crianças foram retiradas do trabalho
infantil, reduzindo o número de 246 milhões, em 2000, para 152 milhões em 2016.
No entanto, o progresso entre as regiões é desigual. Quase metade do trabalho
infantil ocorre na África (72 milhões de crianças), seguida pela Ásia e
Pacífico (62 milhões). In “Inforpress” – Cabo Verde
Sem comentários:
Enviar um comentário