Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Namíbia – Continua o contrabando com origem em Angola

O contrabando de combustível, cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos de Angola para as regiões de Omusati e Ohangwena do norte da Namíbia persiste sem cessar


O contrabando de combustível afeta negativamente os comerciantes locais e, eventualmente, prejudica a economia do país.

Isso foi revelado durante uma reunião das partes interessadas em Oshikango na passada segunda-feira.

O comandante regional da polícia de Omusati, Titus Shikongo, afirmou que as fronteiras da região são permeáveis, dificultando a apreensão de contrabandistas de combustível.

“Os consumidores são obrigados a cumprir os regulamentos dos produtos de petróleo ao lidar com combustível. No entanto, tem havido elementos inescrupulosos na nossa sociedade que contrabandeiam combustível de Angola e vendem aos consumidores locais sem pagar impostos. O combustível, entre outros, é um dos produtos vitais que contribuem enormemente para o produto interno bruto (PIB) do país, portanto, a sua venda e compra são regulamentadas por lei”, disse Shikongo.

Disse que de Janeiro a Junho deste ano a polícia da região de Omusati apreendeu cerca de 2590 litros de combustível ilegal de Angola.

Um total de 14 suspeitos foram presos por contrabando de combustível ilegal e os seus casos estão pendentes no tribunal, avançou.

Shikongo afirmou que a região de Omusati está a lutar contra o contrabando de combustível ilegal devido à falta de transporte para patrulhar as fronteiras penetráveis, invasão de mato, residências próximas às fronteiras e falta de equipamento sofisticado para detectar o contrabando.

“Para conter a situação, sugere-se que o fornecimento de transporte para patrulhar as fronteiras seja uma responsabilidade partilhada tanto pela Polícia Namibiana como pelas partes interessadas. A polícia da região de Omusati, em resposta ao contrabando de combustível para a região através de métodos clandestinos, planeou operações de inteligência e intensificou as patrulhas de fronteira e emboscadas para combater o tráfico de combustível”, concluiu.

Também pediu a introdução de drones para complementar a detecção de contrabando de combustível.

A comissária comandante regional da polícia de Ohangwena, Elizabeth Sibolile, ressoou estes sentimentos, dizendo que a região confiscou cerca de 14000 litros de combustível contrabandeado e que seis suspeitos foram presos e acusados, ​​conectados com este crime.

Ela considerou que os polícias que transportam combustível confiscado estão expostos ao perigo, à falta de armazenamento de combustível e à falta de programas comunitários voltados para educar os residentes sobre os perigos do contrabando de combustível. Hileni Nemwaya – Namíbia in “The Namibian”


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