O contrabando de combustível, cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos de Angola para as regiões de Omusati e Ohangwena do norte da Namíbia persiste sem cessar
O
contrabando de combustível afeta negativamente os comerciantes locais e,
eventualmente, prejudica a economia do país.
Isso
foi revelado durante uma reunião das partes interessadas em Oshikango na
passada segunda-feira.
O
comandante regional da polícia de Omusati, Titus Shikongo, afirmou que as
fronteiras da região são permeáveis, dificultando a apreensão de
contrabandistas de combustível.
“Os
consumidores são obrigados a cumprir os regulamentos dos produtos de petróleo
ao lidar com combustível. No entanto, tem havido elementos inescrupulosos na
nossa sociedade que contrabandeiam combustível de Angola e vendem aos
consumidores locais sem pagar impostos. O combustível, entre outros, é um dos produtos
vitais que contribuem enormemente para o produto interno bruto (PIB) do país,
portanto, a sua venda e compra são regulamentadas por lei”, disse Shikongo.
Disse
que de Janeiro a Junho deste ano a polícia da região de Omusati apreendeu cerca
de 2590 litros de combustível ilegal de Angola.
Um
total de 14 suspeitos foram presos por contrabando de combustível ilegal e os
seus casos estão pendentes no tribunal, avançou.
Shikongo
afirmou que a região de Omusati está a lutar contra o contrabando de
combustível ilegal devido à falta de transporte para patrulhar as fronteiras penetráveis,
invasão de mato, residências próximas às fronteiras e falta de equipamento
sofisticado para detectar o contrabando.
“Para
conter a situação, sugere-se que o fornecimento de transporte para patrulhar as
fronteiras seja uma responsabilidade partilhada tanto pela Polícia Namibiana
como pelas partes interessadas. A polícia da região de Omusati, em resposta ao
contrabando de combustível para a região através de métodos clandestinos, planeou
operações de inteligência e intensificou as patrulhas de fronteira e emboscadas
para combater o tráfico de combustível”, concluiu.
Também
pediu a introdução de drones para complementar a detecção de contrabando de
combustível.
A
comissária comandante regional da polícia de Ohangwena, Elizabeth Sibolile, ressoou
estes sentimentos, dizendo que a região confiscou cerca de 14000 litros de
combustível contrabandeado e que seis suspeitos foram presos e acusados, conectados
com este crime.
Ela
considerou que os polícias que transportam combustível confiscado estão
expostos ao perigo, à falta de armazenamento de combustível e à falta de
programas comunitários voltados para educar os residentes sobre os perigos do
contrabando de combustível. Hileni Nemwaya – Namíbia in “The
Namibian”
Sem comentários:
Enviar um comentário