Cidade
da Praia – A Fundação Smart City Cabo Verde (FSCCV) pretende o patrocínio da
Presidência da República para levar projectos de soluções inovadoras para
cidades da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
A
ideia foi partilhada pela presidente da FSCCV, Loide Monteiro, durante o
encontro que a equipa da fundação manteve com o Presidente da República, Jorge
Carlos Fonseca.
“Nós
quisemos apresentar ao Presidente da República a Fundação Smart City Cabo Verde
que é um conceito de soluções inovadoras para cidades, que trabalha a questão
da tecnologia, sustentabilidade, segurança, felicidade e bem-estar das pessoas
nas cidades”, apontou.
Adiantou
que o encontro serviu para partilhar com o Presidente da República as ideias e
projectos que a fundação pretende apresentar na CPLP, projecto esse, que,
segundo a presidente, o chefe do Estado considerou “muito interessante” e
mostrou a sua disponibilidade em patrocinar.
Explicou
que a FSCCV tem projectos na área social denominado “midjora nha vida” que
utiliza criptomoedas para mudar a vidas das pessoas, sobretudo mulheres
vulneráveis, projecto de utilização de inteligência artificial para
desenvolvimento sustentável, que visa fazer a gestão de água e de energia
criando eficiência no sistema.
“Por
outro lado, temos também um projecto-piloto de edifícios inteligentes com
recursos a inteligência artificial e um outro de urbanização onde serão
introduzidas soluções inovadoras e smart para mostrar um exemplo ou
modelo de uma smart city”, acrescentou.
Tendo
em conta que as tarifas de telecomunicações no país “não são muito atractivas”,
adiantou que já estão a trabalhar na questão da acessibilidade de Internet,
sobretudo para as populações mais vulneráveis, mas realçou que uma das metas do
Governo e que o acesso a internet seja um bem básico.
“Temos
parcerias onde trabalhamos a questão da acessibilidade, temos o caso do
projecto-piloto “midjora nha vida” onde trabalharmos com cerca de 150 mulheres
vulnerável que já dispõe de criptomoedas no telemóvel com acesso a internet e
já fazem uso desta tecnologia”, referiu. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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