Bissau
– O Presidente da Assembleia Nacional Popular anunciou que o Presidente da
República, Umaro Sissoco Embaló vai presidir no próximo dia 7 de julho, à
abertura da sessão Parlamentar da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa
(CPLP).
Cipriano
Cassamá que falava esta segunda-feira aos jornalistas após uma audiência com o
Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, informou ainda que vão estar
presentes nesta sessão, 8 presidentes de parlamentos dos diferentes países da
CPLP.
Acrescentou
que tomarão parte nesta sessão, o Secretário Executivo da mesma organização e o
Presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa.
Cassamá
explicou que a Assembleia Parlamentar da CPLP é um órgão que reúne seis
representantes de cada parlamento indicados pelos respectivos países.
Disse
que, a Guiné-Bissau assumirá a presidência rotativa da organização a partir do
dia 8 de julho por um período de 2 anos na sua pessoa enquanto Presidente do Parlamento.
“Cada
parlamento tem 6 pessoas e são 9 países que compõem Assembleia Parlamentar que
totalizam 54 membros. Vamos ter uma reunião muito importante onde a
Guiné-Bissau com certeza no dia 8 irá começar a sua Presidência da AP, durante
dois anos na minha pessoa enquanto Presidente do Parlamento”, referiu.
O
líder do parlamento guineense disse ainda que informou o Presidente da
República sobre as comissões que foram designadas, das personalidades que virão
e que também pediu apoio logístico para facilitar o funcionamento desta
conferência.
Segundo
Cassamá, Umaro Sissoco Embaló prometeu dar todo o apoio necessário para a
realização da conferência no país.
Cassamá
disse esperar que desta conferência saiam recomendações e resoluções que serão
analisadas na Cimeira dos Chefes de Estados da CPLP que decorrerá entre os dias
16 e 17 de Julho em Angola, adiantando que depois dele tomar posse da
Presidência da Assembleia Parlamentar da CPLP dia 8, vai estar nessa Cimeira
para representar todos os parlamentos desta comunidade.
De
acordo com aquele responsável, a AP é um órgão que fiscaliza a governação dos
respetivos países que trabalha na área económica, cultural, científica e entre
outros, no reforço da democracia e da mobilidade.
“A
mobilidade para nós deve ser um lema muito importante. Já é tempo dessa
preocupação de todos nós da CPLP ser uma realidade. Não podemos permitir que,
estando numa comunidade, ainda existem países que insistem em não reconhecer
essa vontade política dos Chefes de Estados de mobilidade na comunidade. Um
guineense pode ir a Portugal quando quiser, angolano vir a Guiné-Bissau e
brasileiro e vice-versa”, disse.
Prometeu
que o seu mandato como Presidente da AP-CPLP será aberto e que irá conseguir
vários sucessos, e afirmou esperar que com essa dinâmica que rodeia os
deputados da AP, a CPLP, nos dois anos do seu mandato pode ter resultados que
beneficie não só o país, como também os restantes países da CPLP. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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