Porto
Inglês – A gestora de projectos do Instituto Marquês de Valle Flores (Portugal)
afirmou que a organização pretende continuar a apoiar a ilha do Maio no seu
processo de desenvolvimento, que vai ser consolidado com o programa “Maio20-25”.
Em
declarações à Inforpress, Hermínia Ribeiro assegurou que aquela ONG portuguesa
está a colaborar com a ilha Maio há 18 anos, mas pretendem continuar ainda por
alguns anos.
Conforme
afiançou, este percurso tem possibilitado “alguma aprendizagem” na forma como
se trabalha no desenvolvimento local, salientando que durante este período
realizaram acções nos diversos sectores, desde água, agricultura e pesca, bem
como reforço dos actores da sociedade civil e do poder local.
Graças
a isso, continuou a mesma fonte, foi possível a implementação do orçamento
participativo.
Segundo
informou, todo esse trabalho realizado durante os 18 anos vai ser consolidado
com o programa “Maio20-25”, a ser implementado “brevemente”, que vai ser financiado pela União Europeia,
contando com parceiros como o Instituto Marquês de Valle Flor, Associação para
Defesa do Património de Mértola e a Fundação Maio Biodiversidade, com “aposta
forte” na vertente cultural e do património, assim como no empreendedorismo
jovem.
“Vai-se
também reforçar os trabalhos que vem sendo feito nas áreas produtivas como na
produção do sal, na queijaria, na pesca e outros sectores da economia”, frisou
Hermínia Ribeiro, que acrescentou que todo este investimento vai contar com “um
forte engajamento da população”, para tirar proveito do sector do turismo, uma
vez que a ilha passou a ostentar a distinção da Reserva Mundial da Biosfera da
Unesco.
O
presidente da Câmara Municipal do Maio, Miguel Rosa, também reconheceu o papel
que o Instituto Marquês de Valle Flor vem desempenhando no processo de
desenvolvimento da ilha nos diversos sectores, algo que na sua opinião vai ser
ainda mais intenso no programa “Maio20-25”.
Programa
que, como destacou, “vai ajudar a catapultar a ilha” para níveis de “desenvolvimento
superiores” e com isso ajudar a combater o fenómeno de exclusão social.
Destacou
ainda o papel do instituto na formação profissional na ilha, lembrando que foi
graças a essa parceria que foi possível a criação daquela unidade formativa na
ilha, bem como a introdução do orçamento participativo, que vem permitindo a
participação dos munícipes na formatação do orçamento da autarquia. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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