Díli
– A Organização Não Governamental Permatil apela a todos para a proteção da
flora e fauna de Timor-Leste.
O
pedido deve-se ao facto de o país ter registado, nas últimas estações secas,
falta de água e erosão em vários pontos do território, deslizamentos de terra e
inundações na estação das chuvas.
Segundo
Lemos, as cheias de abril constituíram um alarme para a população timorense ficar
consciente de que precisa de cuidar do meio ambiente, prevenindo o corte de
árvores e queimadas do solo.
“Temos
de cuidar do nosso ambiente, incluindo os animais selvagens e as florestas para
que possamos viver num ambiente bonito e saudável. Proteger é uma alternativa para
a vida em harmonia entre a natureza e o ser humano. Temos de proteger as montanhas,
conservando as árvores, pois, na época das chuvas, a água leva tudo”, recordou.
O
diretor mostrou-se ainda preocupado com as escavações na montanha, na área de Comoro,
levadas a cabo pelas empresas, pois trarão impactos ao ambiente, causando deslizamentos
de terra.
“Se
o Governo não regular as atividades destas empresas, haverá ainda mais riscos para
a população”, disse.
Lemos
sublinhou que os pássaros, como o papagaio e cacoa, estão em vias de extinção.
“Quase
não ouvimos agora as canções do papagaio e cacoa. Na altura da invasão da Indonésia,
as forças indonésias apanhavam e compravam os nossos pássaros. Os timorenses
devem ter espírito de amor pelo seu país e pela ação de cuidar da natureza e de
animais especiais que são o melhor da nossa biodiversidade. Se não o fizermos,
perderemos os nossos animais especiais”, pediu.
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