O Instituto de História Contemporânea e o Padrão dos Descobrimentos criaram o Prémio Amílcar Cabral, para reconhecer estudos científicos sobre “as resistências anticoloniais” desde o século XV até à atualidade, foi anunciado quinta-feira (10), em Lisboa
O
prémio destina-se a investigadores de qualquer nacionalidade, de universidades
portuguesas ou estrangeiras, que estudem e produzam conhecimento, através de um
artigo de investigação histórica, “sobre qualquer temática e problemática
relativa à história das resistências anticoloniais e dos impérios coloniais”,
refere a organização.
“O
artigo poderá incidir sobre qualquer contexto geográfico mundial e sobre
qualquer período histórico, da atualidade ao século XV”, lê-se no comunicado.
A
primeira edição do Prémio Amílcar Cabral foi “anunciada simbolicamente a 10 de
junho”, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, pela EGEAC, a
empresa municipal que gere os equipamentos culturais de Lisboa, incluindo o
Padrão dos Descobrimentos.
O
prémio, que tomará a forma de uma bolsa de investigação, é também uma
iniciativa do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.
O
júri da primeira edição do prémio é composto por António Tomás (Universidade de
Joanesburgo), Francisco Bethencourt (King’s College London) e Manuela Ribeiro
Sanches (Instituto de História Contemporânea).
O
prémio foi batizado com o nome do político e intelectual Amílcar Cabral
(1924-1973), um dos fundadores do Partido Africano para a Independência da
Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e que “contribuiu de forma singular para o fim do
colonialismo europeu em África”. In “África 21 Digital” - Brasil
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