Portugal prevê repatriar nesta sexta-feira mais 200
cidadãos nacionais que ficaram retidos na Venezuela devido à quarentena
preventiva da covid-29, disse esta terça-feira o cônsul-geral de Portugal em
Caracas
“São
à volta de 200 portugueses que vão viajar neste voo, a esmagadora maioria com
destino ao Funchal. Temos cerca de 40 italianos, alguns venezuelanos e
espanhóis, no voo do dia 31 (sexta-feira)”, disse Licínio Bingre do Amaral.
Em
declarações à agência Lusa, o diplomata explicou que para as pessoas que
pretendam ser repatriadas da Venezuela “continua a ser obrigatório que tenham
residência” em Portugal.
Licínio
Bingre do Amaral admitiu haver “umas ligeiras exceções”, como “de pessoas que
têm uma situação de saúde muito complicada e têm de ir fazer tratamento
médico”.
“Isso
são exceções que nós permitimos”, salientou.
Questionado
sobre como tem sido o relacionamento com as autoridades venezuelanas na
coordenação, com Portugal, deste voo, o segundo organizado pelos consulados
portugueses, o cônsul-geral respondeu existir “colaboração total”.
“Desde
o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano à vice-presidência, na parte
da autorização dos voos, tem sido excelente. E o vice-ministro dos Transportes
Aéreos, o almirante Vieira Acevedo, tem sido muito, muito, colaborador e
deu-nos todo o apoio para a elaboração dos voos até este momento”, adiantou.
Desde
março, 257 portugueses foram repatriados da Venezuela, 181 deles em 13 de
junho, num voo organizado por Portugal.
Pelo
menos 76 portugueses regressaram a Portugal noutros voos organizados pela União
Europeia, Espanha e França.
O
novo voo, organizado por Portugal, está marcado para a próxima sexta-feira e “o
custo de cada bilhete de avião é de 821 euros”, afirmou Licínio Bingre do
Amaral.
Apenas
os cidadãos comprovadamente residentes em Portugal ou noutro país europeu
tiveram acesso à compra de bilhetes.
Os
portugueses que queiram ser repatriados deverão informar o consulado e enviar
uma fotocópia do passaporte português e, no caso dos cidadãos com dupla
nacionalidade, também uma cópia do passaporte venezuelano.
Devem
ainda apresentar comprovativos de residência em Portugal ou noutro país
europeu, indicar a cidade e morada completa onde se encontram atualmente na
Venezuela, um endereço de ‘e-mail’ e números de telefones fixos e de telemóvel.
In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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