Cerca
de 1,74 mil milhões de patacas foram gastos em Macau com o cartão de consumo
criado para relançar a economia afectada pela pandemia da covid-19. De acordo
com a Direcção dos Serviços de Economia, cerca de 63% das mais de 19,4 milhões
de transacções beneficiaram pequenas e médias empresas (PME), sendo a
restauração (24%) e o comércio a retalho (70%) os sectores mais beneficiados.
Cerca de 40% do montante total de transacções feitas através do cartão de
consumo electrónico tiveram lugar em estabelecimentos com menos de 20
trabalhadores, acrescentou.
Um
primeiro montante de três mil patacas foi atribuído aos mais de 600 mil
residentes, para ser gasto em Maio, Junho e Julho. A partir de Agosto, os
residentes voltam a receber mais cinco mil patacas. “Com vista a dinamizar a
economia, alargar a procura interna, mitigar as dificuldades enfrentadas pelas
empresas na exploração de negócios, estabilizar o mercado de emprego e, ao
mesmo tempo, atenuar a pressão económica dos residentes, o Governo da RAEM
lançou o cartão de consumo electrónico num valor total de oito mil patacas,
distribuídas em duas fases”, indicou, na mesma nota. No final de Junho, o Chefe
do Executivo, Ho Iat Seng, apontou para Dezembro o início da recuperação
económica do território, avisando que o Governo pretende conter as despesas,
mas só aquelas não “relacionadas com o bem-estar dos cidadãos”.
O
Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou uma contracção de 29,6% da economia
de Macau este ano, devido à pandemia da covid-19, num território cuja economia
é altamente dependente do jogo e que registou receitas de 292,4 mil milhões de
patacas no final de 2019, com o Governo a estimar um défice de 40 mil milhões
de patacas este ano. In “Ponto Final” - Macau
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