Com
o objectivo de ajudar empresas locais na expansão de mercados, o Instituto de
Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) revelou que vai organizar, entre
este mês e Julho, visitas a quatro países de Língua Portuguesa (PLP), para que
as delegações de Macau possam conhecer “in loco” a situação comercial. O
IPIM e os empresários vão participar em convenções e exposições nas áreas de
produtos agrícolas, alimentos e bebidas, organizadas nesses países. Além disso,
o organismo realizará o “Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e
Comercial entre a China e os PLP”.
Por
outro lado, no mesmo comunicado, o IPIM destacou o seu serviço da “Conduta do
Comércio China-PLP”, vocacionado para ajudar empresas lusófonas na exploração
dos mercados do Interior da China, além de apoiar empresas do Interior da
China, Macau e de outras regiões que estejam interessadas em desenvolver os
respectivos negócios nos PLP. Em concreto, fornece uma série de serviços de
ligação e de apoio às empresas, instituições e indivíduos.
Segundo
revelou, entre 2022 e o ano passado, o IPIM prestou 708 serviços de apoio a 417
empresas, tendo 161 recebido serviços em 2023, número que representa um aumento
de duas vezes face a 2019. Também no ano transacto, a “Conduta do Comércio
China-PLP” ajudou na concretização de mais de 50 cooperações.
Ademais,
o IPIM previu que a “Conferência dos Empresários”, actividade complementar da
6ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau, agendada para o próximo dia 23 no
Complexo do Fórum, registará um aumento superior a 40% mo número de
participantes que sejam representantes de entidades de promoção do comércio e
de empresas dos PLP, face à edição anterior do evento realizada em 2016.
Além
de contar, pela primeira vez, com representantes governamentais de São Tomé e
Príncipe e da Guiné Equatorial, a “Conferência dos Empresários” contará, numa
iniciativa sem precedentes, com a participação de delegações económicas e
comerciais da Grande Baía e de delegações da Zona de Cooperação Aprofundada, o
que espelha uma tendência de “forte cooperação regional”, vincou o IPIM.
O
representante de uma empresa de Hengqin dedicada a alta tecnologia, entidade
que participará pela primeira vez na “Conferência dos Empresários”, revelou
estar interessado em alargar os negócios nos PLP, mas assumiu que a sua ambição
enfrentou entraves devido à falta de conhecimento sobre as situações em geral
dos países lusófonos. Por isso, espera que a participação no evento ajude a
empresa a obter mais informações de negócios sobre os nove países e a encontrar
parceiros lusófonos.
Já
o responsável de uma câmara de comércio portuguesa, também estreante na
conferência, apelou às empresas dos PLP, sobretudo às pequenas e médias
empresas, para fazerem bom uso da RAEM enquanto plataforma sino-lusófona,
agarrando as oportunidades de desenvolvimento.
Por
outro lado, segundo o IPIM, foi lançado, na terça-feira, o miniprograma no
WeChat pelo “Portal para a Cooperação nas Áreas Económica, Comercial e de
Recursos Humanos entre a China e os PLP”, no qual se reúnem mais de 34 mil
produtos dos PLP e 44 mil utilizadores registados, e são oferecidos serviços
profissionais bilíngues em chinês e português além de informações sobre
fornecedores e distribuidores de produtos dos países lusófonos. In “Jornal
Tribuna de Macau” - Macau
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