Cidade da Praia - O livro “A Imprensa Cabo-Verdiana: 1820 – 1975”, do historiador João Nobre de Oliveira, foi apresentado no Palácio da Presidência da República pelo escritor e antropólogo Brito Semedo, como “um trabalho enorme de pesquisa, recolha e organização”.
O
documento, cujo trabalho foi organizado pela Ilhéu Editora, de Germano Almeida,
foi reeditado na sua segunda edição, “revista e ampliada pelo autor” já que a
primeira dada à estampa em 1998 estava esgotada no mercado.
Foi
actualizado pelo seu feitor, que deixou a obra pronta para ser publicada quando
faleceu, "dada a dificuldade encontrada para colocá-la na gráfica".
De
formato ligeiramente superior a A5, com 937 páginas e publicada pela Imprensa
de Cabo Verde, com o patrocínio da Presidência da República, o livro foi
referenciado pelo seu apresentador como uma “obra extraordinária, do único
historiador que trabalha sobre a história da imprensa cabo-verdiana”.
Brito
Semedo enalteceu a importância e a relevância deste livro para qualquer pessoa
que queira estudar, na perspectiva da história, da política, da imprensa no
campo jornalístico, no da literatura e dos autores, ressalvando que o livro
traz todos os periódicos publicados nesse período e organizado para
permanentemente se consultar.
“É
um livro que não é para se ler de seguida. É um livro para se ir vendo, para se
consultar e para se pesquisar. Eu tenho um que havia sido público antes, capa
dura e capa mole, que eu consulto com regularidade e agora vai-me acrescentar
as informações que terão faltado na edição anterior. Vale a pena ter esta
edição”, explicou.
Enquanto
isto, Germano Almeida, prefaciador desta segunda edição, (a primeira edição
teve o prefácio do presidente António Mascarenhas Monteiro), referiu que se
trata de um documento “extremamente importante para Cabo Verde”, assegurando
que retrata o resumo da imprensa cabo-verdiana e dá a conhecer a imensidade da
história de Cabo Verde.
“É
um grande prazer para nós editora e uma grande utilidade para nós os
cabo-verdianos, porque nós precisamos conhecer a nossa história e este livro é
extremamente útil neste aspecto”, realçou Almeida, que apresentou João Nobre de
Oliveira como um funcionário que foi discreto e trabalhava em casa nas horas
vagas.
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