Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Macau - Fundação Rui Cunha comemora 12 anos com nova exposição colectiva

“Doze Anos Brilhantes” com 51 artistas locais das mais diversas áreas criativas deu início a um novo ciclo de actividades na galeria da Fundação Rui Cunha, que já conta com mais de 1600 eventos ao longo destes últimos 12 anos de produção cultural


A galeria da Fundação Rui Cunha abre as suas portas ao público com uma exposição comemorativa que marca os 12 anos de actividades culturais e educacionais da organização. Intitulada “Doze Anos Brilhantes”, a colecção conta com mais de 50 obras de diferentes artistas locais que já estiveram anteriormente associados a exposições organizadas pela fundação.

A selecção, embora com tema livre e inclusivo, destaca o auspicioso ano do Dragão como símbolo do fim de um ciclo e o desejo ainda mais “forte e determinado” de continuar a colaborar no desenvolvimento da arte e cultura de Macau.

Foi em 2012 que Rui Cunha e os seus filhos decidiram criar uma nova plataforma de promoção cultural, onde fosse possível não só fortalecer a divulgação da arte contemporânea de Macau, mas também abrir um espaço que pudesse albergar diversos tipos de actividades filantrópicas. Formalizaram o projecto com a abertura de uma nova galeria de arte no dia 28 de Abril do mesmo ano, ano do dragão de água, coincidentemente caracterizado na cultura tradicional chinesa pelo balanço entre a criatividade e a lógica.

Desde então a Fundação Rui Cunha tem vindo a organizar debates, palestras, workshops e concertos na sua sede localizada no coração da cidade, destacando-se como uma importante entidade por entre os membros da comunidade artística, académica e jurídica.

Com o passar destes últimos 12 anos, acumularam-se mais de 1600 eventos multidisciplinares entre a galeria de arte e o pequeno auditório da fundação, que hoje comemora a ocasião com uma exposição organizada não por um curador, mas sim por toda a sua equipa da área cultural, num esforço colectivo que exprime bem o motivo desta reunião, a celebração da multiculturalidade e diversidade de Macau.

Neste marco histórico para a fundação, reúnem-se 51 artistas de diferentes áreas das artes visuais. Será possível contemplar obras de caligrafia, pintura, escultura e fotografia, por entre outros novos meios de expressão artística.

Entre os nomes mais conhecidos da lista apresentada é possível encontrar Lam Po Leung, professor de artes visuais com especialização em pintura e director do recém-constituído Departamento de Comunicação da Universidade de Macau. Também se destaca outro nome conhecido na comunidade artística, o taiwanês Cai Guo Jie, que com o seu trabalho de pintura expressiva baseada na caligrafia chinesa tem recebido distinção em exposições internacionais. Haverá também a oportunidade de ver trabalhos de artistas da comunidade lusófona, como as criações de joelharia de Cristina Vinhas e a fotografia de Gonçalo Lobo Pinheiro.

A cerimónia de abertura contará com uma performance musical e dá oportunidade ao público para conhecer pessoalmente alguns dos artistas presentes. A Fundação Rui Cunha convida todos os interessados a visitarem a exposição que fica patente até ao dia 4 de Maio. Elói Carvalho – Macau in “Ponto Final”


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