“Doze Anos Brilhantes” com 51 artistas locais das mais diversas áreas criativas deu início a um novo ciclo de actividades na galeria da Fundação Rui Cunha, que já conta com mais de 1600 eventos ao longo destes últimos 12 anos de produção cultural
A
galeria da Fundação Rui Cunha abre as suas portas ao público com uma exposição
comemorativa que marca os 12 anos de actividades culturais e educacionais da
organização. Intitulada “Doze Anos Brilhantes”, a colecção conta com mais de 50
obras de diferentes artistas locais que já estiveram anteriormente associados a
exposições organizadas pela fundação.
A
selecção, embora com tema livre e inclusivo, destaca o auspicioso ano do Dragão
como símbolo do fim de um ciclo e o desejo ainda mais “forte e determinado” de
continuar a colaborar no desenvolvimento da arte e cultura de Macau.
Foi
em 2012 que Rui Cunha e os seus filhos decidiram criar uma nova plataforma de
promoção cultural, onde fosse possível não só fortalecer a divulgação da arte
contemporânea de Macau, mas também abrir um espaço que pudesse albergar
diversos tipos de actividades filantrópicas. Formalizaram o projecto com a
abertura de uma nova galeria de arte no dia 28 de Abril do mesmo ano, ano do
dragão de água, coincidentemente caracterizado na cultura tradicional chinesa
pelo balanço entre a criatividade e a lógica.
Desde
então a Fundação Rui Cunha tem vindo a organizar debates, palestras, workshops
e concertos na sua sede localizada no coração da cidade, destacando-se como uma
importante entidade por entre os membros da comunidade artística, académica e
jurídica.
Com
o passar destes últimos 12 anos, acumularam-se mais de 1600 eventos
multidisciplinares entre a galeria de arte e o pequeno auditório da fundação,
que hoje comemora a ocasião com uma exposição organizada não por um curador,
mas sim por toda a sua equipa da área cultural, num esforço colectivo que
exprime bem o motivo desta reunião, a celebração da multiculturalidade e
diversidade de Macau.
Neste
marco histórico para a fundação, reúnem-se 51 artistas de diferentes áreas das
artes visuais. Será possível contemplar obras de caligrafia, pintura, escultura
e fotografia, por entre outros novos meios de expressão artística.
Entre
os nomes mais conhecidos da lista apresentada é possível encontrar Lam Po
Leung, professor de artes visuais com especialização em pintura e director do
recém-constituído Departamento de Comunicação da Universidade de Macau. Também
se destaca outro nome conhecido na comunidade artística, o taiwanês Cai Guo
Jie, que com o seu trabalho de pintura expressiva baseada na caligrafia chinesa
tem recebido distinção em exposições internacionais. Haverá também a
oportunidade de ver trabalhos de artistas da comunidade lusófona, como as
criações de joelharia de Cristina Vinhas e a fotografia de Gonçalo Lobo
Pinheiro.
A
cerimónia de abertura contará com uma performance musical e dá oportunidade ao
público para conhecer pessoalmente alguns dos artistas presentes. A Fundação
Rui Cunha convida todos os interessados a visitarem a exposição que fica
patente até ao dia 4 de Maio. Elói Carvalho – Macau in “Ponto Final”
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