A
UNESCO está a avaliar a resposta das autoridades chinesas sobre o plano de
construção de edifícios que cortam o corredor visual do Farol da Guia. Numa
resposta ao Grupo para a Salvaguarda do Farol da Guia, a Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla inglesa) indicou
ter recebido “recentemente informações e documentos” da China e “que estão a
ser examinados” por parte do Centro do Património Mundial e pelo Comité do
Património Mundial.
A
organização garantiu ter pedido esclarecimentos à China relativamente aos relatórios
que o Grupo para a Salvaguarda do Farol da Guia lhe enviou referentes “à
construção de edifícios de grande altura nas proximidades do Sítio do
Património Mundial”.
O
Farol da Guia é um dos monumentos incluídos no centro histórico de Macau, classificado
como Património da Humanidade pela UNESCO, tem estado envolto em polémica
devido à construção de um prédio de 90 metros que corta o seu corredor visual.
Ainda na mesma nota da UNESCO, partilhada na rede social Facebook pela
associação de Macau, lembrou ainda que o relatório o estado de conservação dos
edifícios do património cultural deverá ser apresentado pelo China até ao dia 1
de Dezembro. “A UNESCO continuará a trabalhar em estreita colaboração com as
autoridades e órgãos consultivos chineses para assegurar que o valor universal
excepcional dos edifícios do património cultural seja adequadamente protegido”,
assegurou a organização.
O
centro histórico de Macau foi inscrito na lista do Património da Humanidade da
UNESCO em 15 de Julho de 2005, tendo sido designado como o 31.º local do
Património Mundial da China. A classificação integra vários edifícios
históricos construídos pelos portugueses, incluindo o edifício e largo do Leal
Senado, a Santa Casa da Misericórdia, as igrejas da Sé, de São Lourenço, de
Santo António, de Santo Agostinho, de São Domingos, as Ruínas de São Paulo e
Largo da Companhia de Jesus ou o Farol da Guia. In “Ponto
Final” - Macau
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