Os
países lusófonos exportaram 46,74 mil milhões de dólares para a China no
primeiro semestre de 2020, uma queda de 7,32% em relação ao período homólogo de
2019, foi ontem anunciado.
De
acordo com dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas
estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses, Pequim vendeu aos países de
língua portuguesa 17,85 mil milhões de dólares, um decréscimo homólogo de
9,39%.
O
valor total das trocas comerciais cifrou-se em 64,59 mil milhões de dólares,
uma diminuição de 7,9% em relação aos meses de Janeiro a Junho de 2019.
Angola
foi o país lusófono com uma maior quebra nas trocas comerciais com o gigante
asiático: 8,45 mil milhões de dólares, menos 38% em relação aos seis primeiros
meses de 2019.
O
Brasil, que continua a ser de longe o país lusófono com o maior volume de
trocas comerciais com a China, vendeu a Pequim 37,58 mil milhões de dólares no
primeiro semestre, mais 3,5% em termos homólogos. Por outro lado, Pequim
exportou para o Brasil 14,24 mil milhões de dólares, uma quebra de 8,93% no
primeiro semestre.
Depois
do Brasil e Angola, Portugal é o terceiro país lusófono com maior valor de
trocas comerciais com a China (3,08 mil milhões de dólares), ainda assim com
uma diminuição de 5,96% em relação ao primeiro semestre de 2019.
Portugal
exportou para a China, no primeiro semestre, produtos avaliados em 1,14 mil
milhões de dólares, mais 2,46% e importou mercadoria avaliada em 1,93 mil
milhões de dólares, menos 10,32%.
Contudo,
se considerarmos apenas o mês de Junho, as trocas comerciais entre Portugal e a
China subiram 7,35%, fruto de um aumento exponencial de 77,14% das exportações
de Lisboa para Pequim.
Moçambique,
o quarto maior parceiro lusófono com a China, registou trocas comercias no
primeiro semestre de 1,09 mil milhões de dólares, menos 5,05% que no período
homólogo de 2019.
Segue-se
Timor-Leste (671 milhões de dólares), Cabo Verde (406 milhões de dólares),
Guiné Bissau (234 milhões de dólares) e São Tomé e Príncipe (4,92 milhões de
dólares), em trocas comerciais com a China. In “Ponto
Final” – Macau com “Lusa”
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