Díli
- O Governo timorense mantém um controlo apertado das entradas e saídas ilegais
nas fronteiras terrestres, disse o Primeiro-Ministro.
Taur
Matan Ruak afirmou que o público questiona diariamente as entradas e saídas
ilegais, mas garantiu que o Governo está atento a estas preocupações.
“Informamos
o Presidente da República de que passos daremos para o controlo apertado nas
fronteiras”, disse aos jornalistas, esta quinta-feira (24/09), após o encontro
semanal no Palácio Presidente, em Aitarak-Laran.
Segundo
Taur, a primeira medida é o reforço dos postos de segurança na fronteira e a
segunda a coordenação entre os dois países vizinhos para um controlo mais
apertado das entradas e saídas ilegais.
“Precisamos
de uma cooperação com a Indonésia, porque recebem ilegalmente os nossos
cidadãos”, sublinhou.
O
Primeiro-Ministro afirmou também que o Executivo vai divulgar as regras junto
dos cidadãos timorenses para que conheçam as normas, principalmente em tempos
de pandemia da covid-19 e lembrou que alguns indivíduos podem contrair o vírus,
entrar ilegalmente e “esconder-se em casa, contagiando a família e culpando o
Governo”.
Taur
Matan Ruak pediu ainda aos agentes de segurança que reforçassem o trabalho nas
fronteiras.
“Há
preocupações, muitas vezes, em relação ao facto de estarmos no estado de
emergência e autorizarmos entradas de pessoas. Sim, autorizamos os
embaixadores, parceiros de desenvolvimento e empresários. Mas já discutimos a
possibilidade de bloquear as nossas fronteiras a cidadãos estrangeiros”,
salientou.
O
Chefe do Governo falou igualmente na possibilidade de os cidadãos que entram
ilegalmente em Timor-Leste custearem a sua quarentena sem apoio financeiro do
Governo. In “Timor Post” – Timor-Leste
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