O
Grupo para a Salvaguarda do Farol da Guia enviou uma carta ao Comité do
Património Mundial da UNESCO no dia 10 de Junho. Num comunicado divulgado
ontem, o grupo lamenta ainda não ter obtido resposta e lembra que, a 6 de
Julho, a UNESCO tinha indicado que iria responder “muito em breve”.
“Infelizmente,
até ao momento ainda não recebemos uma resposta oficial do director-geral da
UNESCO”, lê-se no comunicado agora divulgado, que acrescenta: “Esperamos que
esteja a ter umas férias de Verão agradáveis e esperamos sinceramente que a
UNESCO possa manter a sua promessa de nos enviar uma ‘resposta oficial muito em
breve’, para clarificar as posições da UNESCO sobre as questões levantadas”.
A
carta enviada à UNESCO a 10 de Junho alertava o organismo para a construção em
altura junto ao local, que diz prejudicar a integridade visual do farol da
Guia. A carta alertava para a “necessidade urgente de reduzir a altura de um
prédio em construção na Calçada do Gaio”. Segundo a missiva, este edifício
excede “desastrosamente” o limite de 52,5 metros. Além disso, o grupo indicava
que “a restrição de 90 metros de altura para edifícios a serem construídos ao
longo da Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues é inadequada para a protecção da
integridade visual e das principais linhas de visão do Farol da Guia”.
O
grupo queixava-se de que, “após 12 longos anos, o Governo da RAEM não cumpriu a
sua promessa de reduzir a altura do prédio em construção na Calçada do Gaio” e
que, em vez disso, tentou manter a altura do prédio inacabado nos 81 metros,
“numa clara violação do limite de altura de 52,5 metros”. “Em nenhum dos
relatórios do Governo da RAEM apresentados à UNESCO, essa violação foi
mencionada ou explicada”, lembrava o grupo. In “Ponto
Final” - Macau
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