Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Brasil – Evento “Ceará Global” dedica painel a Macau como plataforma entre a China e os países de língua portuguesa

Um painel dedicado ao papel de Macau como plataforma entre a China e países de língua portuguesa esteve em destaque na edição deste ano do “Ceará Global”, evento focado na internacionalização da economia do estado brasileiro



As oportunidades que Macau oferece ao Ceará e às empresas desse estado brasileiro dominaram o debate inaugural do “Ceará Global”, iniciativa que decorreu online. “Macau: plataforma entre China e países de língua portuguesa” foi o tema do painel que reuniu António Lei, director do Departamento de Promoção Económica e Comercial com os Mercados Lusófonos do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), e André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), num debate mediado por Roseane Medeiros, secretária executiva da Indústria da Secretaria de Desenvolvimento Económico e Trabalho do Ceará (Sedet).

Num artigo sobre o evento, publicado na sua página electrónica, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), uma das entidades organizadoras do “Ceará Global”, salienta que o potencial de Macau como “importante polo de conexão” entre os países lusófonos e a China tem sido cada vez mais reconhecido pelas empresas cearenses, que já participaram na Feira Internacional de Macau e na Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX). “Eu vejo muitas oportunidades para o Ceará e as nossas empresas nessa aproximação com Macau”, afirmou o responsável do Sindialimentos.

Por sua vez, António Lei garantiu que Macau é hoje uma das áreas mais promissoras para fazer negócios na China e oferece benefícios fiscais e jurídicos para empresas lusófonas. O responsável do IPIM defendeu ainda que as oportunidades de negócios poderão ser potencializadas com a criação da zona da Grande Baía.

Relativamente à cooperação com o mundo lusófono, André Siqueira recordou que Macau possui uma plataforma digital que permite a qualquer industrial colocar os seus produtos numa vitrine virtual e aceder a mercados que não estavam no “radar”, como Moçambique e Angola, por exemplo.

O painel abordou ainda a questão da burocracia e dos impostos no mercado internacional. “Macau é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio como um dos melhores ambientes no mundo para comércio e investimentos. A simplicidade do sistema tributário e a ausência de burocracia para investidores são factores que motivam esse título”, refere o site do FIEC. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau

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