Quatro anos depois, os reitores de algumas instituições de ensino superior da China e dos países de língua portuguesa participam, em fórum presencial e virtual, numa discussão que visa, acima de tudo, debater estratégias de cooperação internacional do ensino superior entre a China e dos países de língua portuguesa no período pandémico. Organizado pela Aliança para Formação de Quadros Bilíngues Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa, o evento reunirá cerca de 50 reitores, académicos e outros especialistas
A
Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) e
cinco instituições do ensino superior de Macau organizam em conjunto no próximo
fim-de-semana, 22 e 23 de Outubro, das 16h às 19h, a segunda edição do Fórum de
Reitores das Instituições do Ensino Superior da China e dos Países de Língua
Portuguesa.
Dando
continuidade à primeira edição, que aconteceu em 2018, e também acompanhando a
missão de Macau sobre a criação da “Base de Formação de Quadros Bilíngues
Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa”, a edição deste ano está
subordinada ao tema “Estratégias de cooperação internacional do ensino superior
entre a China e dos países de língua portuguesa no período pandémico”.
Estão
convidados os reitores das instituições do ensino superior da China
continental, de Hong Kong e Macau, bem como dos países de língua portuguesa, e
outros dirigentes e especialistas das instituições de formação linguística.
O
programa ainda é provisório, mas o fórum “irá abordar a cooperação
internacional, a inovação e os desafios do ensino superior através dos meios online
e offline. “Devido à situação pandémica, os representantes dos países de
língua portuguesa serão convidados a proferirem os seus discursos através da
internet e a fazerem intercâmbios com os participantes”, pode ler-se na nota de
imprensa enviada às redacções pela Aliança para Formação de Quadros Bilíngues
Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa.
Depois
da cerimónia de abertura, no dia 22, presidida por um representante do
Ministério da Educação da República Popular da China, um representante do
Departamento de Educação da Província de Guangdong, por Kong Chi Meng, director
da DSEDJ, por João Nuno Calvão da Silva, presidente da Associação das
Universidades de Língua Portuguesa (AULP), por Jun Liu, reitor da Universidade
da Cidade de Macau e, ainda, por Marcus Im, reitor da Universidade Politécnica
de Macau (UPM), o fórum segue com uma discussão em torno das estratégias de
cooperação internacional do ensino superior da China e dos países de língua
portuguesa no período pandémico. Reitores da Universidade de São Paulo, no
Brasil, Universidade de Macau, Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique,
Universidade de Lisboa, em Portugal, ou Universidade Nacional de Timor
Lorosa’e, entre outras, terão cerca de cinco minutos para uso da palavra.
No
domingo, outras conversas terão lugar. Em cinco diferentes sessões organizadas
pelas cinco universidades do território, discutir-se-á questões tão diversas
quanto o papel do ensino superior na promoção do intercâmbio humanístico e da
cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua
portuguesa; o desenvolvimento dos cursos e garantia da qualidade no âmbito do
modelo de cooperação internacional; as línguas e tecnologias: Novos elementos
para a cooperação do ensino superior entre a China e os países de língua
portuguesa; os desafios e experiências no desenvolvimento dos programas de
duplo grau académico e de graus conjuntos e, ainda, a mobilidade
transfronteiriça de estudantes na educação internacionalizada.
Todas
as sessões do fórum terão interpretação simultânea em português e mandarim. Gonçalo
Pinheiro – Macau in “Ponto Final”
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