As obras do “Novo Bairro de Macau” em Hengqin deverão atingir o topo até ao final deste ano, prevendo-se que todo o projecto fique pronto na segunda metade de 2023, anunciou ontem a sociedade Macau Renovação Urbana
Os
trabalhos de construção do “Novo Bairro de Macau” em Hengqin, que começaram em
2021, deverão chegar ao topo no final do corrente ano, indicou ontem a Macau
Renovação Urbana, explicando que o projecto está actualmente na fase de obras
de superestrutura e instalação de componentes pré-fabricados. A cobertura da
primeira das 27 torres residenciais já foi concluída no final de Setembro.
De
acordo com a Macau Renovação Urbana, as unidades residenciais serão colocadas à
venda no próximo ano, estando a conclusão de todo o projecto prevista para o
segundo semestre de 2023.
Ocupando
uma área bruta total de cerca de 620 mil metros quadrados, o “Novo Bairro”
situa-se no “coração” da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e
Macau, a cerca de seis minutos de carro do posto fronteiriço de Hengqin. Os 27
edifícios residenciais têm entre 19 e 26 andares, e irão disponibilizar um total
de cerca de 4000 unidades residenciais e mais de 200 destinadas a quadros
qualificados. As fracções com dois quartos representam 80% do projecto, sendo
as restantes compostas por três.
O
complexo integra ainda “serviços ligados a Macau”, nomeadamente um jardim de
infância (12 turmas), uma escola primária (18 turmas), um posto de saúde, um
centro para idosos e outro focado nas famílias, bem como cerca de 5000 metros
quadrados de espaços comerciais (seis dezenas de lojas). O “Novo Bairro”
disponibilizará também 4000 lugares de estacionamento, zonas verdes e mais de 3000
metros quadrados em áreas de diversão infantil e instalações desportivas,
realçou a Macau Renovação Urbana, estimando que poderá acolher entre 12000 e 15000
habitantes.
A
mesma nota sublinha, por outro lado, que os edifícios e instalações auxiliares
são conectados por um “corredor de vento e chuva” para garantir a segurança e a
mobilidade dos moradores, independentemente do clima. Os desenhos dos postes de
iluminação, grades e pavimentos nas áreas públicas incorporaram estilos do sul
da Europa e calçada à portuguesa, “que se tornaram uma característica de
Macau”, acentua. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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