A
Fundza lançou, esta quarta-feira, no Espaço Ruby, na Cidade de Nampula, o
primeiro livro de Adriano Félix, que, na cerimónia, foi apresentado por Jaime
Jemusse.
Makhalelo é uma
colectânea de textos, entre o real e o hilariante, com questões do quotidiano
vivenciadas na terceira maior cidade do país, onde o autor vive e trabalha.
Trata-se de um livro constituído por 38 crónicas, que traduzem acontecimentos
inerentes a diversos círculos, com destaque para ambientes familiares e
informais, como mercados, chapas ou cemitérios.
Segundo
a nota de imprensa da Editorial Fundza, Adriano Félix capta os sons, os
sotaques, faz a subversão e o retrato da língua portuguesa num cruzamento com a
maneira macua de a falar. É nisso que o autor identifica o potencial hilariante
a que não resiste na ficcionalização dos espaços e dos ambientes retratados com
personagens únicas e inspiradoras.
A
mesma nota avança que através de Makhalelo, Adriano Félix pensa,
fundamentalmente, na realidade dos nampulenses, esmerando-se, a partir da
escrita, na valorização do que os seus co-cidadãos são quando se encontram em
família ou na via pública. O grande projecto de Félix, de alguma maneira, é
transmitir ao seu leitor a maneira de ser dos cidadãos sobre os quais escreve.
“Adriano
Félix faz crónica como um acto de memória e de prender o tempo. Por isso mesmo,
o autor escreve, muitas vezes, recorrendo ao que a Cidade de Nampula oferece em
termos criativos. Bem dito, para Félix, Nampula é a sua maior inspiração, o seu
chão e o lugar onde gosta de se movimentar”, lê-se na nota de imprensa da Fundza.
O
primeiro livro de Félix foi seleccionado na primeira chamada literária da
Editorial Fundza
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