O Pátio da Eterna Felicidade acolhe até finais de Julho uma exposição de Chan Hin Io, que visa transmitir a história, cultura e memória colectiva da cidade através de um conjunto de fotografias de bairros antigos
O
Instituto Cultural (IC) apresenta até 24 de Julho, no nº 10 do Pátio da Eterna
Felicidade, a exposição “Vizinhança: Fotografia Documental por Chan Hin Io”.
Com entrada gratuita, esta mostra é composta por 26 obras de fotografia
documental, criadas entre 2004 e 2021, cujo foco incide nos bairros antigos
adjacentes à Rua dos Ervanários, à Rua das Estalagens e à Rua de Cinco de
Outubro. Em particular, destaca-se o bairro antigo junto ao Pátio da Eterna
Felicidade, onde o fotógrafo mora e criou o seu estúdio.
Centradas
no tema “Vizinhança”, as fotografias seleccionadas por Chan Hin Io para esta
exposição “captaram momentos amigáveis e harmoniosos no ambiente de convívio
comunitário, e registaram, de forma simples e natural, a vida quotidiana dos
residentes das zonas antigas, o aspecto das ruas e travessas, os edifícios de
habitação, lojas tradicionais e vendilhões, demonstrando a capacidade minuciosa
de observação do autor”, salienta o IC.
Após
ter fixado residência em Macau, em 1999, Chan Hin Io manteve sempre a lente da
sua câmara apontada para a paisagem cultural e urbanística do território. “Os
seus trabalhos, dotados de interesse artístico, histórico e cultural
significativos, são sinónimos da memória colectiva de Macau, pois captam a
mudança da fisionomia desta cidade e as vicissitudes de todos os sectores dos
bairros antigos do território”, acentuou o organismo.
Através
desta exposição, o IC pretende, por um lado, estreitar os laços entre os
moradores do Pátio da Eterna Felicidade com a sua comunidade, e por outro,
aprofundar o conhecimento do público sobre o Pátio e as zonas contíguas, no
sentido de “transmitir a história, a cultura e a memória colectiva de Macau”.
A
exposição está aberta ao público, diariamente das 10:00 horas às 19:00 horas,
incluindo nos feriados. Os visitantes devem usar máscara, submeter-se à medição
da temperatura corporal, apresentar o código de saúde e manter o distanciamento
social adequado, colaborando ainda no cumprimento do controlo do fluxo de
pessoas no recinto. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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