O principal órgão consultivo político da China realizou uma sessão de consulta virtual na sexta-feira para analisar os papéis de Hong Kong e Macau no “desenvolvimento de novos sistemas da China para uma economia aberta de padrão mais alto”, informou a agência Xinhua.
A
reunião do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês
(CCPPC) foi liderada pelo seu presidente, Wang Huning, que também é membro do
Comité Permanente do “Bureau” Político do Comité Central do Partido Comunista
da China.
Durante
o encontro, Wang Huning enfatizou a importância de concentrar a investigação em
questões-chave relacionadas com os papéis das duas regiões administrativas
especiais da China, apelando à emissão de “recomendações políticas viáveis e
direccionadas para apoiar a implementação de políticas nacionais que ajudem ao
desenvolvimento de Hong Kong e Macau.
Doze
membros do Comité Nacional da CCPPC fizeram comentários sobre essa matéria, em
intervenções feitas a partir de Pequim, Fujian, Hong Kong, Macau e outros
locais por meio de videoconferência. Em geral, segundo a Xinhua, “propuseram
reforçar a coordenação das regulamentações e mecanismos económicos em
Guangdong, Hong Kong e Macau para facilitar o fluxo eficiente de pessoas, bens,
capitais e dados, melhorando assim a integração do mercado”.
As
recomendações incluíram a consolidação do estatuto de Hong Kong como centro
financeiro, de navegação e comércio internacional, o aproveitamento das
vantagens únicas de Macau como plataforma de cooperação entre a China e os
países de língua portuguesa e a expansão de ligações internacionais “fáceis e
convenientes”.
Durante
a sessão, funcionários dos departamentos relevantes também partilharam
informações e participaram em discussões com conselheiros políticos nacionais.
“A realização de sessões de consulta sobre temas específicos continua a ser uma
prática regular para o Comité Nacional da CCPPC cumprir as suas funções de
consulta política, supervisão democrática e participação na deliberação e
administração de assuntos de Estado”, referiu a Xinhua. In “Jornal
Tribuna de Macau – Macau com “Xinhua”
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