Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 16 de julho de 2024

Angola – Está na lista dos dez países com taxas mais baixas de vacinação infantil

Angola integra o grupo de países com as taxas de vacinação mais baixas. O País vacinou apenas 411 mil crianças contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP, na sigla em inglês) em 2023

No ano passado, 55% das crianças não tiveram acesso à vacina contra o sarampo, sendo Angola um dos países que regista a taxa mais baixa de cobertura daquela doença.

Os dados são da OMS e da UNICEF e dizem respeito às estimativas relativas à cobertura nacional de vacinação infantil.

À escala global, a OMS e a UNICEF alertam que os níveis globais de imunização infantil estagnaram em 2023, e o resultado são 2,7milhões de crianças não vacinadas se comparados com os níveis pré-covid-19, em 2019.

As duas agências da Organização das Nações Unidas alertam, num comunicado conjunto, que o resultado é "a falta de protecção que salva vidas", e destacam que quase três em cada quatro bebés vivem em países onde a baixa cobertura vacinal está a provocar surtos de sarampo.

As últimas estimativas da OMS e da UNICEF sobre a cobertura nacional de imunização (WUENIC, na sigla em inglês) - que fornecem o maior e mais abrangente conjunto de dados do mundo sobre as tendências de imunização para vacinações contra 14 doenças - sublinham a necessidade de esforços contínuos de recuperação e fortalecimento do sistema.

A diretora executiva da UNICEF, Catherine Russell, citada no comunicado, refere que "as últimas tendências demonstram que muitos países continuam a não vacinar demasiadas crianças", dando como exemplo o número de crianças que receberam três doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP, na sigla em inglês) em 2023 - um marcador chave para a cobertura global de imunização - que estagnou em 84% (108 milhões).

Já o número de crianças que não receberam uma única dose da vacina aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023.

"Embora tenha havido um progresso modesto em algumas regiões, incluindo a região africana e os países de baixo rendimento, as últimas estimativas sublinham a necessidade de acelerar os esforços para atingir os objectivos da Agenda de Imunização 2030 (IA2030) de 90% de cobertura e não mais de 6,5 milhões de crianças com 'dose zero' a nível mundial até 2030", alertam as duas agências da ONU. In “Novo Jornal” Angola

 


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