Angola integra o grupo de países com as taxas de vacinação mais baixas. O País vacinou apenas 411 mil crianças contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP, na sigla em inglês) em 2023
No
ano passado, 55% das crianças não tiveram acesso à vacina contra o sarampo,
sendo Angola um dos países que regista a taxa mais baixa de cobertura daquela
doença.
Os
dados são da OMS e da UNICEF e dizem respeito às estimativas relativas à
cobertura nacional de vacinação infantil.
À escala
global, a OMS e a UNICEF alertam que os níveis globais de imunização infantil
estagnaram em 2023, e o resultado são 2,7milhões de crianças não vacinadas se
comparados com os níveis pré-covid-19, em 2019.
As
duas agências da Organização das Nações Unidas alertam, num comunicado
conjunto, que o resultado é "a falta de protecção que salva vidas", e
destacam que quase três em cada quatro bebés vivem em países onde a baixa
cobertura vacinal está a provocar surtos de sarampo.
As
últimas estimativas da OMS e da UNICEF sobre a cobertura nacional de imunização
(WUENIC, na sigla em inglês) - que fornecem o maior e mais abrangente conjunto
de dados do mundo sobre as tendências de imunização para vacinações contra 14
doenças - sublinham a necessidade de esforços contínuos de recuperação e
fortalecimento do sistema.
A diretora
executiva da UNICEF, Catherine Russell, citada no comunicado, refere que
"as últimas tendências demonstram que muitos países continuam a não
vacinar demasiadas crianças", dando como exemplo o número de crianças que
receberam três doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP,
na sigla em inglês) em 2023 - um marcador chave para a cobertura global de
imunização - que estagnou em 84% (108 milhões).
Já
o número de crianças que não receberam uma única dose da vacina aumentou de
13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023.
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