O agrupamento TP50 apresenta, quinta-feira, às 18 horas, um espectáculo de revisitação aos clássicos da Bossa Nova. Intitulado, “TP50 Canta Bossa Nova” vai acontecer na Fundação Fernando Leite Couto (FFLC), em Maputo, e representa uma renovação da lealdade do grupo às suas origens em termos de ritmos e sonoridades, a Bossa Nova.
No
concerto, TP50 vai evocar 14 clássicos interpretados por uma banda de oito
músicos, quatro vozes e uma declamadora. “A nossa visão é essencialmente de uma
Arte associada ao Humanismo e a Bossa Nova contêm não apenas uma inexplicável
estética como uma poesia que toca e eleva o humanismo, incluindo uma ampla gama
de emoções e razões como a resistência a repressão, ao amor, o ciúme, a paixão
para citar alguns exemplos”, justifica António Prista, director do TP50, citado
na nota de imprensa da FFLC.
“TP50
Canta Bossa Nova” não tem uma dedicatória específica, mas carrega na Alma todos
os amigos que tornaram possível o surgimento do colectivo “em todos esses anos
de violadas repletas de amizade e humanismo. Em particular os que já não estão
como o Hortêncio Langa e o Calane da Silva que trazemos sempre para dentro dos
nossos espectáculos”, reforça Prista.
Para
TP50 fazer da Bossa Nova uma ferramenta de comunicação é fundamental para os
dias de hoje, não só pelo contexto actual de Moçambique, mas do mundo em geral.
“No
tempo que vivemos hoje em quase todo o mundo, a poesia da Bossa Nova e a beleza
das harmonias e melodias são de novo muito oportunas”, diz o nosso
interlocutor. In “O País” - Moçambique
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