Manuel Cargaleiro “morreu tranquilo, rodeado pelos seus, adormeceu”, disse a sua companheira
O
artista plástico nasceu em 16 de março de 1927 em Chão das Servas, no concelho
de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.
A
sua obra foi fortemente inspirada no azulejo tradicional português. Em 1949,
ingressou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e participou na Primeira
Exposição Anual de Cerâmica, no Palácio Foz, em Lisboa, onde realizou a sua
primeira exposição individual de cerâmica, no ano de 1952.
No
início de carreira, ainda na década de 1950, recebeu o Prémio Nacional de
Cerâmica Sebastião de Almeida, e o diploma de honra da Academia Internacional
de Cerâmica, no Festival Internacional de Cerâmica de Cannes, em França, numa
altura em que iniciara funções de professor de Cerâmica na Escola de Artes
Decorativas António Arroio e apresentara as suas primeiras pinturas a óleo no
Primeiro Salão de Arte Abstrata.
Em
Castelo Branco, viria a ser inaugurada a Fundação Manuel Cargaleiro, em 1990,
depois expandida com o respetivo museu e mais tarde, no Seixal, distrito de
Setúbal, a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro.
No
último ano teve patente as exposições “Eu Sou… Cargaleiro”, no Mosteiro de
Ancede – Centro Cultural de Baião, no distrito do Porto, uma mostra de pintura
na Casa Museu Teixeira Lopes – Galerias Diogo de Macedo, em Vila Nova de Gaia,
intitulada “Cargaleiro, Pintar a Luz Viver a Cor”, e uma exposição de gravura
no Fórum Cultural de Ermesinde, em Valongo, de nome “A essência da cor”. Este
ano levou obras nunca expostas à sua oficina, no Seixal. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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