A 4.ª edição da competição 929 Challenge foi apresentada na sexta-feira e os organizadores esperam atrair para Macau mais startups chinesas e dos países de língua portuguesa
A
quarta edição da competição 929 Challenge quer atrair ’startups’, chinesas e
dos países de língua portuguesa, “com maior qualidade e preparadas para lançar
um negócio em Macau”, anunciou a organização na sexta-feira. José Alves,
co-fundador da 929 Challenge, defendeu que “o sucesso” da competição lançada em
2021, em plena pandemia de covid-19, deve ser cada vez mais medido pelo número
de projectos que chegam ao mercado.
A
última edição registou um novo máximo, com mais de 1500 participantes em mais
de 280 equipas de todos os nove países lusófonos e da China. Mas o outro
co-fundador da 929 Challenge recusou-se a fixar uma meta para este ano.
“Estamos
mais preocupados com a qualidade do que com a quantidade. Queremos projectos
que sejam depois aplicados comercialmente”, sublinhou, numa conferência de
imprensa, Marco Duarte Rizzolio.
O
também professor da Universidade Cidade de Macau recordou que a competição tem
novos parceiros, incluindo o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e
Médias Empresas de Angola e o Centro de Incubação de Jovens Empreendedores de
Macau. “Estes parceiros têm-nos trazido melhores ‘startups’ e projectos”,
acrescentou José Alves.
A
organização acredita ainda que poderá atrair “projectos mais fortes” graças à
subida dos prémios monetários para os três melhores: 300 mil patacas e quatro
mil dólares em serviços e ferramentas da gigante tecnológica chinesa Alibaba.
As
inscrições estão abertas até 29 de Setembro, tanto para empresas como para
equipas de alunos universitários.
As
equipas irão participar num ‘bootcamp’ ‘online’, com uma rede com
mais de 60 mentores, nas duas primeiras semanas de Outubro, durante o qual
deverão criar planos de negócios a pensar na Grande Baía Guangdong-Hong
Kong-Macau, disse Rizzolio.
Os
melhores 16 planos – oito de empresas e oito de universitários – terão 10
minutos para convencer o júri da 929 Challenge e potenciais investidores na
final, a 9 de Novembro.
Apoios para a Baía
De
seguida, haverá “um programa de apoio às empresas que se queiram estabelecer
aqui em Macau e na Grande Baía”, que inclui, durante duas semanas, visitas a
incubadoras e encontros com fundos de capital de risco, disse Rizzolio.
Este
ano, pela primeira vez, haverá ainda um programa de ‘soft landing’
(aterragem leve), com um máximo de três meses, para projectos que queiram mesmo
abrir um negócio em Macau, acrescentou José Alves. Para as ‘startups’ que
precisem de capital, disse Marco Duarte Rizzolio, a competição tem acordos com
possíveis investidores, incluindo a chinesa Da Heng Qin Macao Corp e a Portugal
Ventures, sociedade de capital de risco do grupo estatal Banco Português de
Fomento.
O
concurso é co-organizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial
entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) e por várias
instituições RAEM, incluindo todas as universidades. In “Hoje
Macau” - Macau
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