Vamos
aprender português, cantando
Cigarro na mão, chinela no
pé
mandaste-me embora e assim
mesmo é que é
onde quer que eu vá vou de
corpo inteiro
e alguém me vai deixar
dormir no sofá
Seja como for, venha o que
vier
eu faço-me à pista e volto
quando eu quiser
desgostos de amor são
feridas que saram
e há sempre alguém
disposto a dar-me calor
E já que a vida é para ser
vivida ao vivo e a cores
brindemos aos prazeres,
sem falsos pudores
Pessoas de bem levam-me a
jantar
emprestam-me o taco que eu
nunca irei pagar
não sou boa rês, os deuses
que o digam
e às vezes também levo os
meus pontapés
De tudo o que vi e do que
aprendi
já pouco sobeja valha-me o
que senti
seja lá quem for o meu
cangalheiro
tenha a atenção de me
vestir a rigor
E já que a vida é para ser
vivida ao vivo e a cores
brindemos aos prazeres,
sem falsos pudores
Cigarro na mão, chinela no
pé
mandaste-me embora e assim
mesmo é que é
onde quer que eu vá vou de
corpo inteiro
e alguém me vai deixar
dormir no sofá
alguém me vai deixar
dormir no sofá
Jorge Palma - Portugal
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