Arqueólogos descobriram sala azul relacionada com rituais pagãos na antiga cidade de Pompeia, Itália, protegida pela camada de cinzas e gases venenosos pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.
Arqueólogos
que escavam as cinzas que cobrem a antiga cidade de Pompeia, na Itália,
descobriram uma sala pintada de azul brilhante, uma cor recentemente vista
entre as ruínas da cidade romana.
A
descoberta, publicada na revista Pompeii Scavi e-Journal, foi feita
durante um projeto de escavação que já revelou 13 mil divisões em 1070 casas da
cidade.
Chamada
de Sala 32, foi encontrada no segundo andar de uma casa e apresenta afrescos de
figuras femininas que representam as quatro estações do ano, além de imagens
relacionadas à agricultura e ao pastoreio.
Acredita-se
que o espaço era utilizado para rituais pagãos e armazenamento de objetos
sagrados, já que a cor azul era associada à destruição e à realeza na Roma
Antiga.
A
sala foi encontrada em bom estado de conservação, graças à camada de cinzas
vulcânicas que cobriu Pompeia.
Em
79 d.C., a cidade foi tragicamente soterrada pelas cinzas e gases venenosos
pela erupção do Monte Vesúvio. O fenómeno, que durou cerca de 24 horas, apanhou
os habitantes de surpresa, causando a morte de milhares de pessoas e a
destruição completa da metrópole.
As
pinturas nas paredes ainda estão vivas e preservadas, o que permite aos investigadores
estudá-las com mais detalhes. Ingrid Oliveira – Brasil in “Terra”
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