Marcus Im chefiou uma delegação da Universidade Politécnica de Macau a Portugal, para celebrar acordos com duas universidades portuguesas. Para o reitor da UPM, a criação de um laboratório com a Universidade Católica Portuguesa e o programa de intercâmbio de alunos com a Universidade de Lisboa constituem “um novo marco para Macau”
O
reitor da Universidade Politécnica de Macau (UPM), Marcus Im, liderou uma
delegação a Portugal para a assinatura de acordos de cooperação, sobre a
inovação na investigação científica e a formação de quadros qualificados com a
Universidade Católica Portuguesa e a Universidade de Lisboa, respectivamente.
Estes acordos abrangem o estabelecimento de um laboratório conjunto e de um
programa de intercâmbio de alunos e representam “um novo marco para Macau na
cooperação sino-portuguesa no ensino superior”, segundo a UPM.
Marcus
Im e Nelson Ribeiro, vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, assinaram
um acordo de cooperação para o estabelecimento do “Laboratório Conjunto UPM-UCP
de Investigação em Cognição, Linguagem e Neurociência”. Este projecto será
dedicado “à realização de investigação inovadora nas áreas de ponta da
linguística aplicada, da fonética, das ciências da saúde e das neurociências,
de modo a promover a colaboração interdisciplinar no domínio da investigação
científica”, indica o comunicado.
No
âmbito da formação de quadros qualificados, o reitor da UPM e o director da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Hermenegildo Fernandes,
celebraram um acordo de intercâmbio de estudantes. Marcus Im realçou o papel de
Macau como “importante ponte de cooperação amigável entre a China e Portugal”
na promoção dos trabalhos de formação de quadros bilingues em chinês e
português. Para o reitor, esta colaboração aprofundará “ainda mais o
intercâmbio entre professores e estudantes das duas universidades”.
Nos
últimos 30 anos, a UPM e as instituições de ensino superior portuguesas “têm
testemunhado o fortalecimento contínuo das relações sino-portuguesas” e
demonstrado “as vantagens únicas de Macau no avanço da cooperação educacional
entre a China e Portugal”. A UPM acredita que “a criação do laboratório
conjunto e a implementação do programa de intercâmbio de estudantes reforçam a
influência internacional” da universidade.
Estas
colaborações darão “um novo impulso à cooperação educativa e à investigação
científica na nova era entre a China e Portugal, consolidando ainda mais o
importante papel de Macau como ponte de cooperação amigável entre a China e os
Países de Língua Portuguesa”, reforça a UPM.
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