Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Cabo Verde e Macau alargam cooperação financeira

O combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo e a formação de quadros são algumas das áreas abrangidas por um novo acordo de cooperação entre a Autoridade Monetária de Macau e o Banco de Cabo Verde


A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e o Banco de Cabo Verde assinaram um novo acordo de cooperação, para aprofundar o intercâmbio em matérias relacionadas com a supervisão financeira. Focado na vertente “prudencial”, este acordo, celebrado durante o 12.º “Encontro de Governadores dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa”, realizado em Cabo Verde, “abrange áreas como a supervisão no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, a cooperação técnica, a formação de quadros profissionais, bem como a supervisão e o intercâmbio relativos a serviços financeiros emergentes, com o objectivo de salvaguardar em conjunto a segurança e a estabilidade dos respectivos sistemas financeiros”, informou a AMCM, num comunicado.

“Esta iniciativa simboliza um aprofundamento da cooperação e intercâmbio entre as duas instituições no domínio da supervisão financeira”, sintetiza a entidade reguladora de Macau.

A AMCM selou o primeiro acordo de cooperação e assistência técnica com o Banco de Cabo Verde em 1999, tendo a versão actualizada sido assinada, em Setembro de 2024, em Macau, por ocasião da 2ª “Conferência dos Governadores dos Bancos Centrais e dos Quadros da Área Financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa”.

Até agora, a AMCM já celebrou acordos de cooperação bilateral com 12 autoridades de supervisão financeira de oito países de língua portuguesa. Olhando para o futuro, o organismo garante que “continuará a aprofundar a cooperação bilateral e multilateral com os países de língua portuguesa no âmbito financeiro, promovendo activamente o intercâmbio e a interacção” entre a China e os países lusófonos, por forma a “desempenhar plenamente o papel de Macau como “Plataforma de Serviços Financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa”.

O Encontro de Governadores dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa inclui intervenções de representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste, bem como do Banco Central dos Estados da África Ocidental e do Banco dos Estados da África Central. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau


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