O combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo e a formação de quadros são algumas das áreas abrangidas por um novo acordo de cooperação entre a Autoridade Monetária de Macau e o Banco de Cabo Verde
A
Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e o Banco de Cabo Verde assinaram um novo
acordo de cooperação, para aprofundar o intercâmbio em matérias relacionadas
com a supervisão financeira. Focado na vertente “prudencial”, este acordo,
celebrado durante o 12.º “Encontro de Governadores dos Bancos Centrais dos
Países de Língua Portuguesa”, realizado em Cabo Verde, “abrange áreas como a
supervisão no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do
terrorismo, a cooperação técnica, a formação de quadros profissionais, bem como
a supervisão e o intercâmbio relativos a serviços financeiros emergentes, com o
objectivo de salvaguardar em conjunto a segurança e a estabilidade dos
respectivos sistemas financeiros”, informou a AMCM, num comunicado.
“Esta
iniciativa simboliza um aprofundamento da cooperação e intercâmbio entre as
duas instituições no domínio da supervisão financeira”, sintetiza a entidade
reguladora de Macau.
A
AMCM selou o primeiro acordo de cooperação e assistência técnica com o Banco de
Cabo Verde em 1999, tendo a versão actualizada sido assinada, em Setembro de
2024, em Macau, por ocasião da 2ª “Conferência dos Governadores dos Bancos
Centrais e dos Quadros da Área Financeira entre a China e os Países de Língua
Portuguesa”.
Até
agora, a AMCM já celebrou acordos de cooperação bilateral com 12 autoridades de
supervisão financeira de oito países de língua portuguesa. Olhando para o
futuro, o organismo garante que “continuará a aprofundar a cooperação bilateral
e multilateral com os países de língua portuguesa no âmbito financeiro,
promovendo activamente o intercâmbio e a interacção” entre a China e os países
lusófonos, por forma a “desempenhar plenamente o papel de Macau como
“Plataforma de Serviços Financeiros entre a China e os Países de Língua
Portuguesa”.
O
Encontro de Governadores dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa
inclui intervenções de representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e
Timor-Leste, bem como do Banco Central dos Estados da África Ocidental e do
Banco dos Estados da África Central. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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