Macau ficou em segundo lugar da lista dos países e territórios mais ricos do mundo, compilada pela revista Forbes. A lista é feita com base no cruzamento dos valores do PIB per capita com os valores da Paridade de Poder de Compra (PPC) e diz que esse índice na RAEM é agora de 134,140 dólares norte-americanos. O primeiro lugar desta lista pertence ao Luxemburgo
Macau
é o segundo território mais rico do mundo, segundo a lista compilada pela
Forbes, estando apenas atrás do Luxemburgo. A lista, que tem por base o
cruzamento dos valores do PIB per capita com os valores da Paridade de Poder de
Compra (PPC) de cada economia mundial, estimado pelo Fundo Monetário
Internacional (FMI), foi divulgada ontem pela revista.
Macau
está, então, na segunda posição, com 134,140 dólares norte-americanos e com um
crescimento anual do PIB na ordem dos 13,9%, constata a Forbes. O Luxemburgo
supera Macau com 143,740 dólares, apesar do crescimento anual de 1,3%.
A
Forbes detalha que Macau tem, neste momento, um PIB de 54,68 mil milhões de
dólares norte-americanos e uma população de 695,168 pessoas. A riqueza de Macau
“provém principalmente dos seus mais de 40 casinos, o que a torna um dos
principais destinos turísticos do mundo. Macau foi a primeira e última colónia
europeia na Ásia”, descreve a Forbes, acrescentando que, “apesar de ter sofrido
um tremendo golpe durante a crise da Covid-19 devido às restrições de viagem e
aos frequentes confinamentos, a economia está a recuperar rapidamente graças à
sua abordagem capitalista distinta, que difere das leis da China continental”.
Neste
ranking, a Irlanda está na terceira posição, com a cifra de 133,900 dólares.
Singapura e o Qatar fecham o top-5. Taiwan está em 14.º lugar e Hong Kong no
15.º.
No
ano passado, um estudo levado a cabo pela revista Global Finance colocava Macau
no quinto lugar dos territórios mais ricos do mundo. A RAEM ultrapassou o Qatar
em 2014, e esteve em primeiro lugar até ser ultrapassada pelo Luxemburgo em
2019, caindo depois a pique durante a Covid-19 para 16.º lugar. Depois da
reabertura das fronteiras, a posição de Macau voltou a subir, dizia a Global
Finance na altura.
No
mês passado, recorde-se, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC)
divulgou os resultados do Inquérito às Despesas e Receitas Familiares, que
mostram que, em Macau, o rendimento médio mensal por agregado familiar,
incluindo os rendimentos do emprego, os rendimentos de propriedade, as
transferências monetárias e as transferências não monetárias, está actualmente
nas 58.835 patacas.
Já o rendimento mensal per capita – receita média mensal do agregado familiar
dividida pelo número médio de membros por agregado -, situa-se nas 20.815 patacas. André
Vinagre – Macau in “Ponto Final”
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