Hong Kong está interessada em replicar um projecto da maior rede de teatros com financiamento público da Europa que tem os jovens como público-alvo e parte da criação, disse à Lusa a portuguesa Cláudia Belchior. “Já há vários parceiros aqui em Hong Kong que estão muito interessados em trabalhar com os nossos membros europeus e fazer peças em conjunto”, disse a presidente da European Theatre Convention (ETC), fundada em 1988.
A
líder da ETC, que reúne 63 teatros de 31 países, incluindo quatro de Portugal,
esteve na região para participar na Hong Kong Performing Arts Expo, uma
conferência de profissionais das artes de palco, que terminou na sexta-feira.
Na
quarta-feira, Belchior foi à Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong
(HKICC, na sigla em inglês) explicar o projecto Young Europe (Europa Jovem),
que convida dramaturgos a ir às salas de aulas e envolver os jovens na criação
de peças.
O
director da Escola de Criatividade Lee Shau Kee da HKICC, Yan Pat-to, “ficou
muito entusiasmado”. “Tivemos uma reação fantástica”, disse a também assessora
artística da Fundação Centro Cultural de Belém.
Possibilidades asiáticas
Embora
a 4.ª edição (2011-2014) da Young Europe não tenha contado com a participação
de teatros portugueses, Belchior defendeu que o projecto “pode ser feito na
Ásia, pode ser feito em Portugal, pode ser feito num outro país europeu”.
O
último tema foi “Vozes não dominantes” (‘Non-dominant voices’) e levou à
criação de peças sobre assuntos como ‘fat-shaming’ (a discriminação
contra pessoas com excesso de peso), suicídio, saúde mental, imigração e
religião, sublinhou a presidente da ETC. In “Hoje
Macau” - Macau
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