Bissau – O Presidente da República disse que o acto da entrega oficial do navio “Centenário Amílcar Cabral”, trata-se de uma demonstração clara de excelentes relações de amizade fraternais entre a Guiné-Bissau e Portugal.
Umaro
Sissoco Embalo falava na cerimónia da recepção oficial do navio “Centenário
Amílcar Cabral”, no Porto de Bissau.
“Tudo
começou no ano 2020, depois de ter realizado a sua primeira visita oficial à
Portugal em meados de outubro, cujo objectivo que me animava na altura era
muito clara e bastante ambicioso”, salientou.
O
chefe de Estado frisou que a receção hoje do navio Centenário Amilcar Cabral e
nos próximos meses de 21 autocarros é o fruto dessa cooperação renovada entre
Guiné-Bissau e Portugal que ganhou nova dinâmica no seu mandato presidencial.
“Com
a vinda do navio Centenário Amilcar Cabral, Bissau-Bolama-Bubaque e Enchudé,
voltarão a estar ligados através de uma carreira marítima regular”, sublinhou
Umaro Sissoco Embalo,
Adiantou
ainda que, com a chegada prevista para os próximos meses de 21 autocarros,
também ficará reforçada a rede de transportes terrestres de passageiros a
disposição dos guineenses.
“Baptizada
com o nome de Amilcar Cabral, esta embarcação que a Guiné-Bissau está a receber
oficialmente, prolonga as celebrações do Centenário Amílcar Cabral, numa
homenagem continuada do povo guineense, ao grande dirigente da luta de
libertação nacional.
O
chefe de Estado frisou que à volta deste importante equipamento, o país vai
precisar de uma empresa gestora competente e de uma unidade metalo-mecânica de
reparação naval.
“Se
assim não for, será difícil garantir a manutenção corrente do próprio navio
quer a viabilização económica e financeira da exploração comercial deste
importante meio de transporte marítima”, salientou Umaro Sissoco Embalo.
Por
sua vez, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Nuno
Sampaio, começou por saudar todos os responsáveis políticos e técnicos
guineenses que de mãos dadas com as autoridades e com os técnicos portugueses
concretizaram um projecto que nasceu há dois anos, de colocar ao serviço do
povo guineense um navio capaz e robusto de ligar Bissau ao Arquipélago dos
Bijagós.
“Por
isso é com grande hora estar aqui, mas devo dizer que o acto é uma demonstração
das excelentes relações entre o Estado português e da Guiné-Bissau”, afirmou.
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