O Secretário-geral das Nações Unidas António Guterres quando falava no Dia Mundial da Língua Portuguesa, afirmava, referindo-se à língua comum dos povos lusófonos “…E essa diversidade é tão mais rica quanto mais intensa é a colaboração entre os países de língua portuguesa, em áreas como a educação, a cultura, a ciência e a investigação…” Amílcar Cabral proferia que “a língua portuguesa é uma das melhores coisas que os portugueses nos deixaram.”
Os
responsáveis políticos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOP) continuam a apelar para que a língua portuguesa seja uma língua de
ciência e investigação, mas na realidade os países mais desenvolvidos, Brasil e
Portugal continuam a utilizar a língua inglesa nos seus estudos, deixando a
língua portuguesa para meras sinopses, sendo estas muito procuradas em países
como os Estados Unidos e a Itália.
A
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) bem podia ter o papel
agregador dos trabalhos científicos em língua portuguesa e publicá-los dentro
do seu sítio, num espaço que todos os países tenham acesso à publicação.
O
blogue “Baía da Lusofonia” tem ao longo destes doze anos levado a língua
portuguesa a mais de duzentos países e territórios em temas como a ciência, a
investigação, a cultura, a história, o ambiente, a saúde, a arte, a arqueologia
e tem numerosos países com visitas regulares, na Oceânia temos a Austrália, na
Ásia, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Indonésia, Irão, Israel, Japão, Macau,
Singapura e Turquia, na África, África do Sul, Angola, Cabo Verde e Moçambique,
na América, Canadá e Estados Unidos da América a norte, Argentina e Brasil a
sul e, na Europa, Alemanha, Chéquia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Países
Baixos, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia.
Desde
o início da actividade do blogue, três países lusófonos evidenciam-se nas
visitas, Brasil, Moçambique e Portugal, mas correspondem apenas a 6% do total dos
visitantes, 2% nos últimos 12 meses, uma demonstração da universalidade da
língua portuguesa, a única língua colonial que garante a unidade territorial de
todos os países que a falam, países que têm como património nacional várias
línguas maternas que têm de as manter vivas. Baía da Lusofonia
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