Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 1 de junho de 2024

Baía da Lusofonia – 12º aniversário

O Secretário-geral das Nações Unidas António Guterres quando falava no Dia Mundial da Língua Portuguesa, afirmava, referindo-se à língua comum dos povos lusófonos “…E essa diversidade é tão mais rica quanto mais intensa é a colaboração entre os países de língua portuguesa, em áreas como a educação, a cultura, a ciência e a investigação…” Amílcar Cabral proferia que “a língua portuguesa é uma das melhores coisas que os portugueses nos deixaram.”

Os responsáveis políticos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) continuam a apelar para que a língua portuguesa seja uma língua de ciência e investigação, mas na realidade os países mais desenvolvidos, Brasil e Portugal continuam a utilizar a língua inglesa nos seus estudos, deixando a língua portuguesa para meras sinopses, sendo estas muito procuradas em países como os Estados Unidos e a Itália.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) bem podia ter o papel agregador dos trabalhos científicos em língua portuguesa e publicá-los dentro do seu sítio, num espaço que todos os países tenham acesso à publicação.

O blogue “Baía da Lusofonia” tem ao longo destes doze anos levado a língua portuguesa a mais de duzentos países e territórios em temas como a ciência, a investigação, a cultura, a história, o ambiente, a saúde, a arte, a arqueologia e tem numerosos países com visitas regulares, na Oceânia temos a Austrália, na Ásia, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Indonésia, Irão, Israel, Japão, Macau, Singapura e Turquia, na África, África do Sul, Angola, Cabo Verde e Moçambique, na América, Canadá e Estados Unidos da América a norte, Argentina e Brasil a sul e, na Europa, Alemanha, Chéquia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia.

Desde o início da actividade do blogue, três países lusófonos evidenciam-se nas visitas, Brasil, Moçambique e Portugal, mas correspondem apenas a 6% do total dos visitantes, 2% nos últimos 12 meses, uma demonstração da universalidade da língua portuguesa, a única língua colonial que garante a unidade territorial de todos os países que a falam, países que têm como património nacional várias línguas maternas que têm de as manter vivas. Baía da Lusofonia  


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