O
Programa Mundial de Alimentação, PMA, disse que o novo coronavírus levou a
agência a adaptar algumas acções de entrega de comida após o covid-19. Uma área
que se está a recuperar do ciclone Idai, em Moçambique, é destaque no grupo de
sete nações incluindo Irão, Síria, Afeganistão, Zimbabué e Quénia.
A
agência da ONU destaca que a pandemia ameaça milhões de pessoas já vulneráveis
devido à insegurança alimentar, desnutrição e os efeitos de conflitos, alterações
climáticas e outros desastres. Moçambique confirmou 17 pessoas infectadas pelo
vírus, sem mortes.
Desastre
A
atuação do PMA com novas regras acontece no Centro de Reassentamento de Savane,
em Dondo, na província central de Sofala. Mais de 265 famílias afectadas pelo
ciclone em 2019 recebem apoio alimentar. O desastre foi um dos piores a abalar
o sul da África em décadas.
No
assentamento, cerca de 1325 pessoas beneficiam de cupões electrónicos para
comprar alimentos. Cada família recebe uma cesta para consumir num mês composta
por 40 kg de arroz e pequenas quantidades de feijão, óleo vegetal e sal.
Os
cupões são trocados por pacotes de alimentos num ponto de distribuição de um
revendedor autorizado. Durante estas acções, os beneficiários ficam
perfilados para recolher os alimentos
separados a uma distância de 1,5 metro.
No
local, foram instaladas estações de lavagem das mãos e os funcionários
apresentam-se com equipamentos de protecção individual. As comunidades também
recebem detalhes sobre a pandemia e a sua prevenção.
Assistência
O
PMA tem cerca de 87 milhões de pessoas como alvo de programas de assistência
alimentar deste género.
Nestas
áreas, a agência teve que desenvolver e implementar novos planos para
reorganizar as distribuições da comida adaptando-os a fim de proteger os
funcionários e participantes dos programas de assistência alimentar. ONU
News – Nações Unidas
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