Mesmo com a renovação do estado de emergência para mais
15 dias, algumas ruas de Luanda, continuam agitadas. Alguns cidadãos
entrevistados pela Voz da América justificam, a presença nas ruas com a falta
de alimentação
“Estou
a procurar comida para o meu filho, não tenho nada em casa”, disse um dos
transeuntes interpelado pela VOA. “Estou a pedir a Deus para me ajudar, não
tenho nada para comer em casa”, disse. Esta situação foi repetida por um outro
luandense que disse ter saído à rua para procurar alimentação.
“Em
casa temos muita fome e que estou à procura de dinheiro para comer”, disse
outro luandense.
“Não
temos comida em casa. O governo precisa ajudar as pessoas que realmente
necessitam. Nós estamos em casa e sem nada”, disse.
“O
governo deveria encontrar um mecanismo para atender à população”, afirmou ainda
outro entrevistado.
Entretanto
o Governador da Província de Luanda, Luther Rescova, em conferencia de imprensa
na tarde desta terça-feira, afirmou que mais de 60 mil cidadãos vão beneficiar
da cesta básica atribuída pelo executivo. Rescova disse que estão a ser
beneficiados “idosos, portadores de deficiência e também os que estão acolhidos
em lares de acolhimento e outras pessoas em condições vulneráveis".
“Por
causa da situação do Covid-19 outro grupo de pessoas passou a ser beneficiada e
hoje esse número já passa das 61mil pessoas”, afirmou. In “Angola
24 Horas” – Angola com “VOA”
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