A
abertura do procedimento de classificação do túmulo megalítico de Santa Rita,
em Vila Real de Santo António, é o “primeiro passo” para reconhecer um sítio
com 4500 anos de história, considerou a Diretora Regional de Cultura do
Algarve.
Publicada
ontem em Diário da República, a abertura deste procedimento tem como objetivo
classificar como monumento nacional o túmulo megalítico de Santa Rita, na
freguesia de Vila Nova de Cacela, concelho de Vila Real de Santo António, e
representa também um “importante” desenvolvimento para a preservação deste
monumento arqueológico, disse a diretora regional, Adriana Nogueira.
“Esta
abertura é um passo importante, porque é um primeiro passo para a preservação
desse património, que ainda está de pé e que nos poderá dar uma visão de como
era uma necrópole de há 4000 anos, que teve utilização ao longo de milénios e é
um sítio muto importante no sul de Portugal”, afirmou a diretora regional de
Cultura do Algarve.
Adriana
Nogueira contou que a “primeira intenção” de classificar este património,
localizado no sotavento algarvio, junto à localidade de Santa Rita, remonta a
2017, mas foi recuperada passados dois anos, depois de ter tomado posse como
diretora regional de Cultura, em dezembro de 2018, estando estabelecida, desde
então, uma área de proteção de 50 metros em redor do local.
Com
a publicação da abertura deste procedimento de classificação, abre-se um prazo
de “cerca de um mês” para os interessados poderem apresentar reclamações e, “se
ninguém reclamar, volta para a direção regional” algarvia para ser feita a
instrução do processo de classificação, explicou a diretora de Cultura do
Algarve. In “Mundo Português” - Portugal
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