"Trata-se
de um cidadão sul-africano que chegou ao país no dia 18", proveniente de
Pretória, e foi internado dias depois, encontrando-se com sintomatologia leve
numa das unidades sanitárias da capital, adiantou.
O
governante acrescentou que já foi desencadeada “a vigilância epidemiológica
para detetar os contactos e os contactos dos contactos” do cidadão que reside
em Luanda.
O
país regista um total de oito casos, com dois óbitos e um paciente recuperado,
enquanto os outros cinco internados continuam estáveis com sintomatologia leve.
Franco
Mufinda afirmou que Angola tem atualmente capacidade para cerca de 25 mil
testes e vai começar a descentralizar as análises.
Até
15 de abril, pretende-se passar a realizar testes nas províncias, e no final do
mês, depois da validação do teste rápido, poder-se-á usar esse método em todo
país.
Cerca
de 90 viajantes, praticamente todos que estavam no centro de quarentena Calumbo
II começaram a regressar a suas casas, depois de as amostras se terem revelado
negativas.
O
secretário de Estado disse ainda que foram processadas mais 40 amostras, das
quais 39 foram negativas.
Ainda
esta semana, entre sábado e domingo, os centros de quarentena institucional
deverão ser esvaziados, "pois estão a chegar ao fim os 14 dias de
quarentena e já se fez toda a colheita de amostras", estando algumas a ser
processadas, indicou o mesmo responsável.
Os
centros de quarentena passarão então a poder receber os "casos
leves", ficando os hospitais, nomeadamente o da Barra do Kwanza e a
Clínica do Prenda, dedicados ao acompanhamento de casos críticos.
Estão
em quarentena em todo o país pouco mais de 1700 pessoas, das quais 919 em
Luanda, e destas 441 cumprem quarentena institucional.
O
Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) registou 419 chamadas, das 174
relativas a denúncias de violações de quarentena domiciliária e 208 pedidos de
informação.
Foram
descartados 30 alertas e investigados sete, dos quais três foram validados e
"estão a ser seguidos" numa unidade sanitária, concluiu Franco
Mufinda.
O
novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um
milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 50 mil.
Depois
de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que
levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O
continente europeu, com mais de 470 mil infetados e cerca de 32 mil mortos, é
aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo
com mais vítimas mortais, com 13 155 óbitos em 110 574 casos confirmados até
terça-feira.
O
número de mortes em África subiu para 196, num universo de mais de 5700 casos
confirmados em 49 países, de acordo com as estatísticas sobre a doença no
continente. In “Angola 24 horas” - Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário