Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 4 de abril de 2020

China – Cidade de Shenzhen proíbe permanentemente a criação e consumo de animais selvagens

Uma das mais prósperas cidades chinesas, Shenzhen, emitiu hoje a proibição mais abrangente até à data de criação e consumo de animais selvagens, num esforço para evitar um surto futuro do coronavírus.

A covid-19 foi detectada pela primeira vez na cidade de Wuhan, centro da China, em dezembro passado, entre pacientes relacionados com um mercado da cidade que vendia animais selvagens, incluindo pangolim e civeta, além de carnes mais convencionais, como frango e peixe. O consumo de animais selvagens é sobretudo popular no sul da China, onde Shenzhen está situado.

Situada na fronteira com Hong Kong, Shenzhen tornou-se num centro global para fabrico de componentes eletrónicos e sede das principais firmas tecnológicas do país. Em 2002, o surto da pneumonia atípica, ou SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), foi inicialmente disseminado por pessoas que consumiam ou criavam e vendiam animais selvagens em áreas próximas de Shenzhen.

Os regulamentos estipulados pelas autoridades da cidade proíbem permanentemente o comércio e o consumo de animais selvagens, o que vai além da proibição temporária emitida pelo Governo central, em fevereiro passado, após o início do surto.

Para além de cobras, lagartos e outros animais selvagens, a diretriz, que cita razões humanitárias, proíbe ainda o consumo de carne de cão e gato, que são há muito tempo especialidades locais.

A proibição prevê multas a partir dos 150 mil yuans, valor que aumentou consideravelmente, dependendo da quantidade de animais apreendidos.

A medida não restringe a criação de animais selvagens para fins medicinais, que tem sido criticada como cruel e perigosa para a saúde pública, embora o consumo desses animais para alimentação passe a ser proibido. In “Hoje Macau” - Macau

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