O
Fundo Monetário Internacional, FMI, anunciou o alívio imediato da dívida para
25 países em desenvolvimento. Em comunicado, emitido na passada segunda-feira,
a instituição destaca que a iniciativa ajudará o grupo de nações a desbloquear
fundos para combater a pandemia de coronavírus.
Os
lusófonos Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe fazem parte da lista
de nações que também inclui o Afeganistão, Iémen, Nepal e Haiti.
Recursos
A
diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, disse que a medida concede
subsídios aos membros mais pobres e vulneráveis da instituição. A meta é cobrir
as obrigações de dívida por uma fase inicial de seis meses e ajudará a
canalizar mais recursos financeiros para esforços médicos de emergência vitais
e outras.
O
alívio da dívida será financiado pelo Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofe
do FMI. A iniciativa foi criada pela primeira vez para combater o surto de ébola
na África Ocidental em 2015 e restruturada para ajudar os países a defenderem-se
do covid-19.
O
fundo pode fornecer cerca de US$ 500 milhões em alívio da dívida com base em
doações, incluindo US$ 185 milhões prometidos pelo Reino Unido e US$ 100
milhões fornecidos pelo Japão. Estes recursos estão disponíveis imediatamente,
segundo a instituição.
De
acordo com o FMI, a China e a Holanda também avançam com importantes
contribuições para a instituição.
O
pedido feito a outros doadores é que “apoiem a iniciativa com recursos e
aumentem ainda mais a capacidade de fornecer alívio adicional ao serviço da
dívida por um período de dois anos” aos países-membros mais pobres.
*A
lista de países com alívio da dívida inclui Afeganistão, Benim, Burkina Fasso,
República Centro-Africana, Chade, Comores, República Democrática do Congo, Gâmbia,
Guiné-Conacri, Haiti, Libéria, Madagáscar, Maláui, Mali, Nepal, Níger, Ruanda,
Serra Leoa, Ilhas Salomão, Tajiquistão, Togo e Iémen. ONU News – Nações Unidas
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