Durante os cinco dias de promoção em Qingdao, os produtos de Macau e lusófonos foram “muito bem recebidos” pelos consumidores. Segundo o IPIM, metade das empresas venderam todos os produtos até ao quarto dia do evento
Na
Semana de Macau em Qingdao, as 28 empresas do território que estiveram
presentes “desfrutaram de um número elevado de vendas”. Segundo o Instituto de
Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), as etiquetas “Fabricado
em Macau”, “Marca de Macau” e os produtos dos países de língua portuguesa foram
“muito bem recebidos” pelos consumidores de Qingdao. Tanto que, mais de metade
das empresas “venderam todos os seus produtos disponíveis até ao quarto dia da
exposição, sobrando apenas algumas prateleiras para exposição e apresentação”, enquanto
“outras reabasteceram os seus produtos novamente”.
Durante
cinco dias, companhias do território estiveram a promover os produtos naquela
cidade da província de Shandong. “Alguns empresários de Qingdao consideraram os
produtos de Macau e dos países de língua portuguesa como sendo de boa e elevada
qualidade, e planeiam futuramente viajar a esses destinos para experimentar a
sua gastronomia pessoalmente”, destaca.
O
IPIM acrescenta que alguns expositores de negócios de padaria afirmaram que
tinham abastecido os seus inventários antes da exposição, mas, ainda assim, os
produtos “foram todos consumidos até ao segundo dia da exposição”. Segundo o
organismo, estes negócios estabelecerão colaborações com potenciais agentes que
conheceram durante os eventos, por forma a levarem os seus produtos para
Shandong.
Além
das exposições e vendas presenciais, foi adoptada pela primeira vez a
transmissão ao vivo para comércio electrónico. Através deste meio, alguns
clientes do Interior da China fizeram encomendas para produtos especiais de
Macau e dos países lusófonos, como produtos de artesanato, bolos, molhos,
vinhos e roupas.
Ao
longo da Semana de Macau em Qingdao, o IPIM coorganizou, em conjunto com
instituições da cidade chinesa, uma sessão de promoção de convenções,
exposições, comércio e investimento. Nesta sessão, participaram 150
representantes de empresas de ambos os lados, abrangendo sectores como a venda
a retalho e grossista, comércio de vinhos, restauração, comércio electrónico,
turismo cultural e exposições. No total, foram organizados mais de 100
encontros.
“Os
empresários de Qingdao e Macau mostraram-se satisfeitos com a organização e
eficiência do evento, acreditando que não só serviu para aprofundar os seus
conhecimentos sobre as vantagens de levar a cabo negócios e organizar
exposições e conferências em Macau, mas também para permitir que se
encontrassem com empresas nos seus respectivos sectores, estabelecendo
interacções e contactos eficientes e promovendo a cooperação económica entre
ambos os locais”, refere o IPIM. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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