Em Xangai, Lei Wai Nong prometeu acelerar os esforços para permitir que as “empresas inovadoras” dos países lusófonos entrem na Grande Baía, através da Zona de Cooperação Aprofundada
O
secretário para a Economia e Finanças disse que Macau vai “acelerar a
construção” de um centro sino-lusófono para atrair “empresas inovadoras” para a
região da Grande Baía.
O
Centro de Ciência e Tecnologia Sino-Lusófono, em cooperação com a cidade
vizinha de Zhuhai, vai nascer na Zona de Cooperação Aprofundada, área criada
por Macau em conjunto com a província de Guangdong em Hengqin referiu, na
quinta-feira, Lei Wai Nong.
Num
discurso proferido na cerimónia de abertura da Feira Internacional de
Tecnologia da China, em Xangai, o secretário prometeu que “serão feitos esforços
para (…) estabelecer ligações aos recursos científicos e tecnológicos dos
países de língua portuguesa”.
Lei
disse querer “criar melhores condições para que empresas inovadoras” utilizem
Macau e Hengqin como portas para “explorar oportunidades” na Grande Baía, de
acordo com um comunicado do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento
de Macau (IPIM).
Macau
foi a convidada de honra da oitava edição da Feira Internacional de Tecnologia
da China, que decorreu em Xangai até ao passado sábado.
Aposta internacional
Em
Novembro, o Governo anunciou a criação de dois centros sino-lusófonos para
apoiar a fixação de “projectos de tecnologia avançada” da lusofonia na Grande
Baía, com a atribuição de bolsas e colaborações com universidades e empresas.
O
director dos Serviços de Economia de Macau, Anton Tai Kin Ip, indicou que um
dos centros será criado na Zona de Cooperação Aprofundada, em Hengqin, e outro
em Macau.
Tai
Kin Ip referiu também que o objectivo final é permitir que “projectos de
tecnologia avançada dos países de língua portuguesa possam entrar para o
mercado da Grande Baía”.
Além
disso, serão concedidas “bolsas e [serão feitas] articulações entre
universidades e também empresas”, acrescentou.
A
Grande Baía é um projecto de Pequim para criar uma metrópole mundial que
integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região
com cerca de 80 milhões de habitantes e com um produto interno bruto (PIB)
superior a um bilião de euros, semelhante ao PIB de Austrália, Indonésia ou
México, países que integram o G20. In “Hoje Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário